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Empresário e mais dois acusados de matar adolescente vão a júri em MT

Empresário e mais dois acusados de matar adolescente vão a júri em MT

Por: G1MT//Pollyana Araújo
Publicado em 29 de Outubro de 2012 , 05h17 - Atualizado 29 de Outubro de 2012 as 05h17


Acusado de mandar matar a adolescente Maiana Mariano Vilela, de 16 anos, o empresário Rogério da Silva Amorim, com quem a vítima mantinha um relacionamento amoroso, vai a júri popular em Cuiabá junto com os acusados de executar a vítima e ocultar o cadáver. Na decisão, a juíza da Segunda Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, Tatiane Colombo, também manteve as prisões preventivas dos três até a data de julgamento, que só deve ser agendada após a defesa dos réus recorrer da decisão.

 

O advogado do empresário, Waldir Caldas, informou ao G1 que irá recorrer da decisão judicial e, caso não obtenha êxito, vai ingressar com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF).

 

"Entendo que os acusados não fazem jus ao direito de aguardar o julgamento em liberdade. A prisão cautelar justificada no resguardo da ordem pública visa prevenir a reprodução de fatos criminosos e acautelar o meio social, retirando do convívio da comunidade aquele que diante do modus operandi de sua conduta demonstra ser dotado de periculosidade", diz a magistrada em trechos da decisão divulgada na sexta-feira (26).

 

A juíza pontua ainda que os acusados de executar a vítima devem ser mantidos presos porque durante a tramitação processual eles mudaram as versões na tentativa de inocentar o empresário, considerado como mandante do crime. A decisão se dá com base em um pedido do Ministério Público Estadual (MPE). Conforme o MPE, no dia 21 de dezembro do ano passado, os dois acusados utilizaram um pano para asfixiar a vítima e teriam recebido R$ 5 mil para cometer o crime.

 

Eles teriam recebido orientação do empresário para que o assassinato ocorresse durante a noite em uma chácara, onde Maiana levaria o dinheiro para o caseiro da propriedade rural a pedido do namorado. "Assim de posse da importância de R$ 500,00 a vítima foi até a chácara levar o valor a ser entregue ao suposto caseiro, porém, ao chegar na chácara, encontrou os acusados/executores que estavam lhe esperando", relata parte da denúncia.

 

Primeiro, os acusados anunciaram um assalto à vítima e, em seguida, a asfixiaram e colocaram o corpo dela dentro de um veículo. Eles levaram o cadáver até a empresa do acusado para comunicar a execução. Depois disso, percorreram uma distância de mais de 5 quilômetros até um matagal, onde deixaram o corpo escondido e, mais tarde, retornaram ao local para enterrar o corpo.

 

O corpo da jovem só foi encontrado pela Polícia Civil no dia 25 de maio deste ano, e estava enterrado no Distrito do Coxipó do Ouro, na capital. No entanto, os restos mortais só foram enterrados no dia 31 de julho, sete meses após o crime.

 

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