Delegado e investigadora são presos acusados de tráfico de drogas
Delegado e investigadora são presos acusados de tráfico de drogas
O delegado João Bosco de Barros, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e a mulher dele, a investigadora Gláucia Cristina Alt, estão entre os presos na Operação Abadom, desencadeada pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (27), na Grande Cuiabá, para o combate ao tráfico de drogas.
No total, serão cumpridos 11 mandados de prisão preventiva e 10 de busca e apreensão em bairros da Capital e Várzea Grande. Cinquenta e um policiais participam da operação.
O foco dos policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes é a prisão de traficantes que atuam nas duas cidades, principalmente aqueles que fornecem drogas para outros traficantes.
Por volta das 7 horas, quatro suspeitos foram presos, incluindo o delegado e também a policial. As prisões foram realizadas pela Corregedoria Geral da Polícia Civil.
Bosco está preso na Polinter.
Investigações
Segundo apurou a reportagem, o esquema envolve presidiários que comandam o tráfico por meio de telefones celulares. Cinco detentos da Penitenciária Central do Estado (PCE) terão, ainda nesta manhã, ordens de prisão cumpridas.
Com isso, mesmo que possam estar livres em breve pelos crimes que cometeram, a prisão preventiva impede que sejam liberados.
As investigações iniciaram há 7 meses com a prisão em flagrante de uma pessoa na rodoviária de Várzea Grande.
A partir desse flagrante a Delegacia de Entorpecentes foi reunindo provas que levaram a identificação da quadrilha desarticulada nesta quinta-feira.
O palavra “Abadom” significa "destruição", em hebraico.
Outro lado
Ao MidiaNews, o advogado Paulo Taques, que defende o delegado, afirmou que Bosco está "tranquilo" e disse ter certeza de que "tudo será resolvido rapidamente".
A defesa aguarda o recebimento de cópia do inquérito, que será fornecida às 13 horas, para decidir o que será feito sobre o caso.
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