O delegado Paulo Repetto, da Polícia Federal (PF), morreu nesta sexta-feira (22) em Curitiba (PR) aos 36 anos de idade.


Chefe da instituição em Rondonópolis, a 218 quilômetros de distância da capital, Repetto lutava contra um câncer no intestino grosso.


Natural de São Paulo, o delegado vivia em Rondonópolis desde 2002, mas somente em agosto do ano passado assumiu a chefia da PF na cidade.


Repetto inciou carreira na PF como agente em 2003. Em 2007, tornou-se delegado.


Na função, ele chegou a estar à frente de investigações de repercussão, tais como a segunda fase da apuração sobre o funcionamento do chamado esquema da ´máfia dos sanguessugas´, desmantelado a partir da Operação Sanguessuga, da PF, em 2006.


No ano passado, Repetto comandou a operação 'Raiz', contra esquema de tráfico de drogas perpetrado dentro de presídios.


Como resultado da operação, o Ministério Público Estadual (MPE) denunciou nove pessoas, entre elas um policial militar, por formação de quadrilha e narcotráfico comandado de dentro da Penitenciária da Mata Grande, em Rondonópolis.


Na luta contra o câncer, Repetto chegou a se submeter a uma cirurgia para retirada de um tumor.


Porém, após o procedimento, seu quadro de saúde apresentou complicações.


Ele morreu na madrugada desta sexta-feira, deixando esposa, filha e dois enteados. Seu corpo será velado durante a tarde no cemitério da Vila Aurora, em Rondonópolis.