NOTÍCIA | SEGURANÇA PÚBLICA

Delegacia de Entorpecentes incinera mais de 2,6 toneladas de drogas em 2015

Por: Assessoria/PJC-MT
Publicado em 17 de Novembro de 2015 , 17h26 - Atualizado 17 de Novembro de 2015 as 17h26


A segunda incineração de entorpecentes do ano de 2015 levou a destruição de 1.340 quilos de drogas, na manhã desta terça-feira (17.11), na fornalha da empresa Agroindústria, localizada no Distrito Industrial, em Cuiabá. Foram destruídos 296 quilos de cocaína e 1.044 de maconha que somados aos 1.275 quilos queimados em maio passado totaliza 2.615 kg de  drogas incinerados.
 
O entorpecente é resultado de grandes apreensões realizadas até setembro deste ano, em operações da Polícia Civil e da Polícia Militar, na região metropolitana e ações específicas de investigações da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) na fronteira. A quantidade mínima é de 58 quilos apreendidos.  
 
Uma das apreensões ocorreu em Mirassol D’Oeste (315 km a Oeste) no dia 14 de setembro, quando uma operação conjunta da DRE, Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron) e as Delegacias de Mirassol D’Oeste e São José dos Quatro Marcos resultou na apreensão de 120 quilos de pasta-base e na prisão de quatro pessoas em flagrante. Também foram apreendidos veículos, um fuzil 5.56, uma pistola calibre 22, um revólver calibre 38 e 76 munições de calibre 9 mm, 38 e de fuzil.
 
O delegado titular da DRE, Juliano Silva de Carvalho, explicou que após a homologação da apreensão, a droga é encaminhada à  Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) para laudo preliminar, que guarda uma montante para o laudo definitivo, e ainda uma amostra para contraprova. “Após isso há um pedido judicial e o juiz nos autoriza a fazer a incineração desse entorpecente que não mais será utilizado, nem para constatação definitiva e nem para contraprova. O resto é tudo destruído”, disse.
 
De acordo com Juliano, o volume de apreensões deste ano mostra êxito das polícias em suas ações e por conta do acúmulo de drogas dentro das unidades policiais já há  necessidade de realizar três incinerações ao ano. “É uma questão de saúde, de segurança não acumular quantidades considerável dentro das unidades. Este ano fizemos duas incinerações e no próximo ano estamos querendo fazer três”, frisou.
 
Todo o processo de carregamento da droga nos veículos até à fornalha foi acompanhado por peritos da Politec, que fizeram a conferência do entorpecente  a ser destruído, e pelo promotor de Justiça da 9ª Promotoria Criminal, Wagner Fachone, além de policiais e do diretor de Atividades Especiais, Clocy Hugueney Lopes de Oliveira, do delegado geral adjunto, Rogério Atílio Modeli, e da secretária Adjunta de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública, Alessandra Saturnino de Souza.
 
O promotor de Justiça, Wagner Fachone, destacou a real parceria do Ministério de Público Estadual e as Polícias Civil e Militar. “O resultado é esse que estamos apresentando, a incineração de mais de uma tonelada de drogas apreendidas. São drogas que deixaram de chegar ao consumo e com isso evitando os danos notórios que as drogas causam as pessoas em geral”, disse.
 
A secretária adjunta de Inteligência, Alessandra Saturnino de Souza, também ressaltou a integração das instituições policiais, que vêm demonstrando em números o resultado do trabalho. “Isso reflete em todas as ações da Segurança Pública e não seria diferente na questão do combate ao tráfico no Estado. As ações em parceria com o Gefron, com a Polícia Rodoviária Federal, com a Polícia Federal, Polícia Militar e as ações próprias da PJC resultaram nessa quantidade de procedimentos realizados e drogas apreendidas”, declarou.
 
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) realizou a vistoria nos lacres dos entorpecentes com o objetivo de garantir a integridade das substâncias que foram processadas. O procedimento é padrão e faz parte da cadeia de custódia da prova pericial. Segundo o perito criminal Paulo Sérgio Vasconcelos, gerente de Perícias em Química Forense, o trabalho é realizado em diversas etapas, desde o recebimento da substância no Laboratório Forense para exame até separação e controle na Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) para a incineração.
 
“Nós verificamos se o número do lacre confere com o número do laudo preliminar e colocamos um número de controle, que é checado no recebimento das substâncias e na entrega para o descarte. Todo esse controle é feito para que não surja lacres não relacionados às drogas periciadas’’, explicou.
 
O transporte da droga foi realizada sob escolta de policiais da Gerência de Operações Especiais (GOE).

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JUARA MATO GROSSO



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