Concursados de Mato Grosso ameaçam acampar no Palácio Paiaguás
Concursados de Mato Grosso ameaçam acampar no Palácio Paiaguás
Os aprovados no concurso público da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso estudam acampar em frente à Secretaria de Estado de Administração (SAD), com o objetivo de pressionar e cobrar do Poder Executivo celeridade no chamamento dos concursados.
Conforme uma comissão de aprovados que representa cerca de 600 pessoas, o Estado deveria convocá-los para dar entrada na Academia de Polícia, parte do processo de admissão, e até agora não o fez.
“No total, temos que passar por sete etapas. Até o momento, foram avaliações de saúde, testes físicos, testes psicológicos e, por último, fizemos teste de investigação social, com resultado no mês passado”, explicou um dos aprovados, que preferiu não se identificar.
“Acontece que, hoje, também é etapa eliminatória a entrada na Academia, o que não ocorria antes. O Executivo afirma que tem condições apenas em 2015, mas queremos para, no máximo, agosto, que daí daria tempo de sermos nomeados em 5 de janeiro, prazo possível devido ao ano eleitoral”, completou.
Uma das principais preocupações do grupo, segundo o aprovado, é que com a demora na convocação para a Academia, o processo se arraste e, com um novo governador, não se torne prioridade.
“Não sabemos quem será eleito, não sabemos se nossa situação será prioridade. Se o Estado fez um concurso é porque previu uma dotação orçamentária para os aprovados. Além disso, nós sabemos que há uma demanda reprimida de pelo menos 2 mil investigadores. Por que não nos chamam?”, questionou.
Para tentar obter apoio do Poder Legislativo, os concursados fazem manifestação na Assembleia Legislativa a partir desta quarta-feira (9).
O grupo conta com apoio de aprovados em concurso da Polícia Militar.
“Queremos esse apoio para que o Legislativo nos ajude a pressionar o Executivo. Da forma que está, não dá para ficar. De fato, não descartamos acampar em frente a Secretaria de Administração. Faremos o que for necessário para termos um posicionamento concreto do Estado”, disse o concursado
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