Aumenta o mistério do "Caso Maiana"; especialistas admitem morte da estudante
Aumenta o mistério do "Caso Maiana"; especialistas admitem morte da estudante
Sumiço de garota de 16 anos quebra todas as expectativas das investigações policiais. Embora a Polícia quebre a cabeça, não chega a lugar algum. Uma amiga de Maiana já havia previsto a morte da estudante. Morte que agora, segundo policiais especialistas em investigações criminais, avança para a concretização. Só que, enquanto o corpo não é localizado e a menina não aparece, a família, os amigos e até a própria Polícia ainda mantém as esperanças de encontrá-la viva
Nada leva à localização da estudante Maiana Mariano Vilela, de 16 anos. As investigações, mais de depois meses depois continuam na “estaca zero”. A quebra do sigilo telefônico de Maiana e de mais três pessoas não levaram a Polícia a lugar algum. As filmagens dos locais onde ela poderia ter passado também “empacaram, e até as imagens do circuito interno do banco onde ela sacou dinheiro antes de sumir também sumiram. Para complicar, a moto dela também está em lugar incerto e não sabido.
Para ampliar ainda mais do sumiço de Maiana, a Polícia, segundo o delegado Silas Tadeu Caldeiras, titular da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), também está proibido de falar sobre o “Caso Manina. As investigações, segundo Silas, agora estão em segredo de Justiça.
Agora, dois meses e 16 dias depois que Maiana sumiu por volta das 13 horas de 21 de dezembro do ano passado, alguns policiais que acompanham o caso já admitem o que uma amiga da estudante já havia admite logo no início das investigações: Maiana pode estar morta.
A reportagem do Portal de Notícias 24 Horas Newsconversou com alguns policiais, todos especialistas em investigações criminais, principalmente em se tratando de homicídio, e a maioria concorda que a estudante pode estar morta.
“Essa garoto foi vista em vários lugares, mas em nenhum deles ela foi localizada. E o que pior, nos locais onde ela teria sido vista, nenhuma pessoa que estava lá a viu. Tudo boato. Até as filmagens ou ele teria sido vistas foram desmentiodas pela família. Ou seja, a menino virou fumaça”, comentou um investigador.
“Todas as linhas de investigações não levaram a lugar algum. Tudo continua na estaca zero. Até a moto em que ela estava quando saiu de casa para sacar o dinheiro no banco nunca foi vista e nunca foi localizada. Minha opinião, infelizmente. Espero até estar errado, mas é de que essa moto foi enterrada junto com a dona”,lamentou um policial.
“É difícil, depois de tudo o que já foi feito pela Polícia, e do que já foi falado pela imprensa, que essa moça esteja viva. Só se ele trocou de nome e foi morar em outro Estado, ou até em outro país. Pode ser, tudo é possível. Rezo para estar errado, mas essa jovem, com certeza está morta”, comentou um dos investigadores ouvidos pela reportagens. Todos pediram para não serem identificados.
CASO MAIANA
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Maiana saiu de casa para ir ao banco trocar um cheque dado pelo namorado, o empresário Rogério Silva Amorim, de 38 anos, no início da tarde do dia 21 de dezembro de 2011. Aliás, segundo a Polícia, se estiver morta, Rogério seria o principal suspeito de matar a namorada.
De lá para cá, apesar das investigações da delegada Anaíde Barros e do delegado Silas Tadeu , da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), situação continua inalterada ou até pior, pois a Polícia agora não pode dar qualquer informação sobre o caso.
Conbabilista
admite morte da
melhor amiga
A estudante do segundo ano do Ensino Médio, Maiana Mariano Vilela, de 16 anos desapareceu após deixar a casa do namorado dela pode estar morta. Para a contabilista Polyana Martins, de 28 anos, amiga de estudante, a morte está evidenciada no silêncio. A amiga também destaca a avalanche de telefonemas dando dicas de ter visto Maiana em determinados locais, inclusive ligações que não diziam coisa com coisa. Tudo, segundo Polyana, pode ter sido para ganhar tempo e confundir as investigações da Polícia.
Polyana conta que antes de sumir Maiana comprou roupas. Ela chama a atenção para o fato da estudante ter largado tudo para trás e entrar num silêncio que ninguém até agora entendeu.
“Ela (a Maiana) não largaria tudo para trás. Se ela tivesse a intenção de fugir realmente, não deixaria as coisas delas para trás, principalmente as roupas que comprou dias antes de sumir. A Polícia pre3cisa agilizar as investigações, caso contrário vai ficar muito tarde para se constituir as evidências do crime e da autoria”, alerta.
Polyana também destaca a pressão que a mãe de Maiana, dona Sueli vem sofrendo depois que chegou de viagem. “Se ela estivesse viva, ela já teria ligado, com certeza, pois estaria sabendo que a mãe está vivendo dias terríveis sob pressão de todos os lados”, destaca a contabilista.
Polyana pede agilidade nas investigações, principalmente sobre a quebra do sigilo telefônico da amiga. “Não sei o que a Polícia fez nestes últimos dias, mas tenho quase certeza que alguma coisa está errada. "Tem alguma coisa que não se encaixa no sumiço da Maiana, e só a Polícia pode nos dá essa resposta”, afirma.
Apesar de já admitir a morte, Polyana diz que ainda tem muitas esperanças de que a amiga possa estar viva. "Estamos nos agarrando em todas as esperanças, mesmo que aos poucos elas estejam se diluindo. Mesmo assim continuamos rezando e tendo esperanças", conclui.
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