Advogado e empresário confessa ter abusado da própria sobrinha em MT
Advogado e empresário confessa ter abusado da própria sobrinha em MT
Um empresário e advogado do ramo imobiliário da cidade de Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso, confessou ter praticado atos libidinosos contra a própria sobrinha, uma garotinha de apenas 7 anos de idade. O homem, cuja identidade vem sendo mantida em sigilo pela Polícia, responde por crime de estupro de vulnerável e permanece detido à disposição do Ministério Publico e da própria Justiça, que irão decidir se o investigado permanecerá preso ou responderá o processo em liberdade.
“Essa prisão temporária segue por 30 dias e segundo a ótica da Policia Civil, a prisão dele se mostra necessária. Nós acreditamos que não há razão ou argumentos plausíveis para solta-lo nesse momento a não ser entendimento adverso da Promotoria de Justiça e do Poder Judiciário”, argumento o delegado Marcelo Torhacs.
De acordo com o delegado, o empresário disse que, ao permanecer com a criança, não teve condições de se controlar mesmo sabendo da gravidade da conduta a que se prestara a praticar. O acusado revelou ainda que praticou os atos libidinosos contra a sobrinha por pelo menos quatro vezes.
Os exames realizados na vitima comprovaram que não houve conjunção carnal, mas a criança teve o hímen parcialmente rompido, já que o acusado tentou introduzir um dos dedos no órgão genital da menina.
“O caso que investigamos não houve conjunção carnal. O que houve foram atos libidinosos, mas o Código Penal, a Legislação brasileira, reuniu no mesmo tipo penal a duas condutas, a conjunção carnal e os atos libidinosos diversos, de forma que a gravidade das condutas é equiparada”, assinalou o delegado.
Ainda na semana passada, ao saber que seria preso, o homem fugiu da cidade e vinha sendo procurado pela Polícia. Ele permaneceu durante esse período em uma cidade no interior do Rio Grande do Sul. Durante as investigações, a mãe da criança chegou a atrapalhar os trabalhos da Polícia, tendo sua prisão decretada pela Justiça.
O homem também foi questionado em relação a outro estupro de vulnerável ocorrido também no seio familiar, porém, se negou a passar detalhes do caso.
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