Achei que fosse morrer, diz taxista espancado por assaltantes em MT
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Técnicos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) localizaram 167 pontos de desmatamentos na Região Norte do Estado. Desse total, pelo menos 67 áreas têm processos em tramitação no órgão.
Segundo o superintendente de Fiscalização da Sema, coronel Osmar Lino Farias, será feito um levantamento em relação a esses processos que estão tramitando no órgão. “O que podemos afirmar, neste momento, é que pelo menos 100 pontos são de desmatamentos ilegais”, declarou.
O superintendente de Fiscalização disse ainda que a segunda fase da operação, que deve durar aproximadamente 10 dias, de combate ao desmatamento ilegal na região, tem inicio na próxima terça-feira (09) com a participação de fiscais da Sema e policiais militares do Batalhão Ambiental.
Uma força policial também está sendo mobilizada para uma ação de repressão nos municípios de Novo Mundo e Nova Guarita, de combate ao garimpo ilegal.
A operação de monitoramento aéreo iniciada na terça-feira (02), na Região Norte do Estado, conta com a participação da Secretaria de Segurança Pública (Sesp)/Centro Integrado de Operações Aéreas, em um polígono de aproximadamente 9 milhões de hectares compreendendo os municípios de Tabaporã, Marcelândia, Cláudia, União do Sul, Sinop, Santa Carmem, Itanhangá, Ipiranga do Norte, Vera, Feliz Natal, Sorriso, Tabapurah, Lucas do Rio Verde, Nova Ubiratan, São José do Rio Claro, Santa Rita do Trivelato e Paranatinga.
Tiraram-me do carro na hora quando acabou de descer a serra e pediram para eu ajoelhar e apontaram a arma no meu rumo. Eu achei que iria morrer naquela hora. Só que eles pediram para eu pular na ribanceira. Eu não pulei e eles me empurraram”, relatou.
O taxista chegou a caminhar por um trecho até conseguir sinal de celular para pedir socorro. A polícia localizou o rapaz ainda na estrada com vários ferimentos. Nenhum suspeito ainda foi preso.
“Infelizmente não foi possível a prisão do suspeito, porém, tivemos a grata felicidade de conseguir socorrê-lo e trazê-lo para a cidade a fim de que ele possa prestar esclarecimentos e começar uma investigação pela Polícia Judiciária Civil”, afirmou o major da Polícia Militar, Delwvison da Cruz.
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