Oscar propõe debate sobre Decreto 380 em audiência pública nesta quarta na AL
Requerida por Oscar Bezerra (PSB), audiência pública debate alteração da base de cálculo do ICMS em MT às 14h no auditório Milton Figueiredo
Proposta com o intuito de debater o Estatuto das Micro e Pequenas Empresas, a audiência pública requerida pelo deputado estadual Oscar Bezerra (PSB) será marcada pela discussão sobre o Decreto Estadual nº 380/2015, que altera a base de cálculo do ICMS. A audiência pública acontece nesta quarta-feira (24), às 14h no auditório Milton Figueiredo na Assembleia Legislativa.
O parlamentar participou de uma série de reuniões sobre o tema com a Federação das Câmaras de Dirigente Lojistas (FCDL), a Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Mato Grosso (Facmat), Conselho Regional de Contabilidade (CRC) e também em encontro da Câmara Setorial Temática (CST) de sua autoria, que apresentou a minuta do Projeto de Lei do Estatuto das Micro e Pequenas Empresas ao governo.
Conforme Oscar Bezerra, a audiência pública que foi proposta para debater o Estatuto das Micro e Pequenas Empresas, mas deve se nortear pela discussão sobre o Decreto nº 380. “A preocupação de todos os segmentos que nos reunimos é a mesma, de que a mudança na base de cálculo atinge diretamente as micro e pequenas empresas, que correspondem a 80% das empresas em Mato Grosso”, destacou.
Para o deputado, o Decreto 380 retira os efeitos de todo o trabalho desenvolvido em conjunto com os membros da CST para a proposta do Estatuto. A CST é composta por representantes da Secretaria de Fazenda e de Planejamento, da Ordem dos Advogados (OAB), Federação das Indústrias (Fiemt), Federação de Agricultura e Pecuária (Famato), Federação do Comércio (Fecomercio), Sindicato de Fiscais de Tributos Estaduais (Sindifisco), CRC, Sebrae e FCDL.
O presidente da Facmat, Jonas Alves expressou preocupação durante reunião com o parlamentar. “A inadimplência vai aumentar drasticamente, principalmente pelo momento de crise do país. O setor empresarial não está apático a isso, mas o que está gritante e não dá para aceitar é que as micro e pequenas empresas, cuja tributação praticamente dobrou. Não está tendo o tratamento diferenciado. Não vai aumentar a alíquota de imposto, mas vai aumentar a base que vai incidir este valor e de qualquer maneira, o consumidor vai pagar esta conta”, observou.
Uma das preocupações elencadas pelo parlamentar é que as alterações na base de cálculo do ICMS devem ser feitas por Projeto de Lei Complementar e não por decreto. “Este debate deve ser feito junto com os segmentos e sociedade e através de Projeto de Lei Complementar para garantir a segurança jurídica”, concluiu Oscar.
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