Aprovado em segunda votação nesta quarta-feira (16) na Assembleia Legislativa, o projeto de lei de autoria do deputado estadual Oscar Bezerra (PSB) que institui a Semana Estadual da Saúde do Professor deve ter seu objeto ampliado.

A proposta é do deputado estadual Allan Kardec (PT), professor concursado da rede pública de ensino, que parabenizou a iniciativa do colega socialista e sugeriu a abrangência do projeto aos demais profissionais que atuam nas unidades escolares do Estado de Mato Grosso.

“Eu gostaria de acompanhar o senhor nesse projeto. Sugiro fazermos incrementos. Já o parabenizo pela proposta. A gente sabe que tem muito afastamento de professores por questões de saúde. E dentro das unidades escolares temos outros profissionais: o agente de pátio, a atendente, o nutricionista. Sugiro que, depois do projeto sancionado, a gente possa fazer a ampliação dele”, pontuou Allan durante a sessão desta quarta.

De acordo com o texto aprovado em plenário, durante a Semana Estadual da Saúde do Professor, a ser comemorada em data próxima ao dia 15 de outubro (Dia do Professor), serão realizadas palestras e exames (de sangue, oftalmológicos e fonoaudiológicos), além de serem disponibilizadas sessões de psicoterapia a estes profissionais.

A ideia é prevenir problemas de saúde que têm afastados muitos professores das salas de aula, o que reflete diretamente no rendimento e na qualidade da educação, além de, em muitos casos, gerar gastos ao governo do Estado, que precisa contratar profissionais temporários para substituir os concursados.

“Essa semana será preventiva para todos os males que são vinculados às atividades dos professores e que, de certa forma, eles estão sujeitos a ter ao longo da carreira. Agora, o deputado Allan vai se juntar ao projeto, será o co-autor, para que nós possamos preservar também outras carreiras”, explicou o Oscar.

O superintendente de Gestão de Pessoas da Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc), Otair Rodrigues, vê “com muito bons olhos” a proposta. Destaca, todavia, que será necessário desenvolver uma política de governo para implementar a lei, pois tal demanda exige participação, não apenas de servidores da formação, mas de profissionais de outras instituições, a exemplo das secretarias de Saúde e de Assistência Social. “Precisamos promover uma grande parceria”. (Com informações de PRISCILA MENDES / Secretaria de Comunicação)