O deputado estadual José Riva (PSD), presidente da Assembléia Legislativa, classificou o senador Pedro Taques (PDT) de "falso moralista". O parlamentar reagiu às críticas feitas pelo senador, no programa eleitoral do candidato Mauro Mendes (PSB), neste domingo (14).

Para atingir Lúdio Cabral (PT), Taques afirmou que o governador Silval Barbosa (PMDB) não repassa recursos para a saúde de Cuiabá, agravando a crise no atendimento, mas que o Executivo transferiu R$ 34 milhões ao Parlamento, recentemente, a titulo de "excesso de arrecadação"

“O Taques só faz política dessa forma, com discurso furado e agressão. Por que ele não explica a prestação de contas mentirosa da sua campanha para o Senado, em 2010? Por que ele não explica a sua relação com o pessoal do setor de combustível do Estado? E o boicote que ele faz ao VLT? E a sacanagem que ele usa de estar sempre se escondendo atrás da Justiça para prejudicar os outros? Isso é que ele deveria explicar”, disparou o deputado.

Riva argumentou que os recursos recebidos do governo estão previstos no Orçamento Geral do Estado, e são gastos com pagamento de folha dos servidores e custeio.

O deputado considerou as declarações de Taques como “ataques manjados”. E que o senador estaria a serviço do “Comitê da Maldade”.

“O Pedro Taques se comporta como o dono da verdade. Mas age de acordo com o ‘Comitê da Maldade’”, alfinetou.

Riva ainda criticou a atuação de Taques no interior do Estado, que, segundo ele, é "nula".

“Ele passou por Juara e falou mal de todo mundo, em sua campanha. Vai lá agora ver se ele fez alguma coisa.... Não tem um prego que ele pôs lá. Para mim, ele tem que começar a mostrar a que veio, em consideração aos votos que teve no Interior. Ele só passou nas cidades para discursar e xingar, mas nunca levou nada. Ele tem que começar a fazer alguma coisa”, afirmou.

Apoio a Lúdio

O deputado afirmou que, ainda nesta segunda-feira (15), o PSD deve definir sobre os rumos para o segundo turno da eleição na capital. Ou o partido ficará ao lado de Lúdio Cabral (PT) ou se manterá neutro, liberando os filiados a apoiarem qualquer um dos dois candidatos.