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Prefeito de Juruena busca ajuda para atender famílias de posseiros

Por: Agência de Notícias da AMM
Publicado em 03 de Maio de 2016 , 19h43 - Atualizado 03 de Maio de 2016 as 19h43


O prefeito de Juruena, Raimundo Manske, procurou a Casa Civil em busca de apoio para atender as 450 famílias que ocupam uma área pertencente à empresa Rohden Indústria Lignea. Em reunião com o assessor especial de Relações Políticas, Wellington Silva, na segunda-feira (02), o gestor explicou que o município não dispõe de área e recursos financeiros para instalar essas pessoas, caso a reintegração de posse ocorra.


Raimundo relatou que uma liminar, expedida em meados de abril, concedeu a reintegração de posse ao empresário Apolinário Stuhler e determinou que a prefeitura acolha mais de 1200 pessoas que estão no local. “O município já está fornecendo apoio com envio de medicamentos e transporte escolar para as crianças, mas não temos condições financeiras de abrigar e alimentar essas famílias, pois nosso orçamento é pequeno”, reforçou.


O representante do governo do estado afirmou que a reintegração de posse não deve ocorrer nos próximos dias, pois a situação ainda está sendo estudada pelo comitê de conflitos agrários. Segundo Wellington Silva, o procedimento padrão é que, com a liminar, sejam expedidos ofícios para a Casa Militar e Secretaria de Estado de Segurança Pública para que seja feito o estudo de situação. “Membros do comitê já estão na região fazendo um levantamento de informações sobre as famílias que ocupam a área, para que a situação seja discutida em uma reunião do comitê, onde serão decididos os encaminhamentos para o conflito”, explicou. Ainda de acordo com o assessor, a prefeitura não tem coobrigação na ação e, por isso, o gestor deve comunicar que não dispõe de condições para fazer o acolhimento das famílias.


Clima de tensão
 

O vereador Juraci Nascimento, que também é delegado do sindicato dos pequenos produtores de Juruena, acompanhou a reunião e contou que o clima é de tensão na região. De acordo com Juraci, a invasão foi motivada pela demissão de cerca de 30 funcionários da propriedade rural, sem pagamento dos direitos trabalhistas. “A população se revoltou com o tratamento dado a esses funcionários, que lá trabalharam por muitos anos”, disse. Ele contou que a preocupação do legislativo é com um conflito iminente entre população, polícia e funcionários da fazenda.

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