NOTÍCIA | Pedido de prisão

Polícia Federal pede a prisão de três índios suspeitos de assassinar jovens

Justiça Federal decidirá sobre prisões preventivas; homens foram mortos na região de Juína

Por: Vinícius Lemos - Mídia News
Publicado em 16 de Dezembro de 2015 , 07h26 - Atualizado 16 de Dezembro de 2015 as 07h26


A Polícia Federal solicitou a prisão de três índios da etnia Enawenê Nawê, em Juína. Eles estariam ligados ao assassinato de dois jovens, em uma aldeia da região.

 

As solicitações atendem a uma medida cautelar solicitada pelo delegado federal Hércules Sodré, responsável pelo caso.

 

Os pedidos de prisões preventivas foram solicitados após investigações da PF, que informou ter colhido depoimentos de pessoas envolvidas no caso, além de ter investigado a região onde ocorreu o crime.

 

Os jovens Marciano Cardoso Mendes, de 27 anos, e Genizes Moreira dos Santos, de 24 anos, estavam desaparecidos desde a última quarta-feira (9), após supostamente "furarem" um pedágio controlado pelos índios Enawenê Nawê, na BR-174, no sentido Juína/Vilhena-RO.

 

Os corpos dos dois foram entregues no sábado (12) pelos indígenas, depois de horas de negociação intermediada pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e policiais federais.

 

Inicialmente, os índios afirmaram que não executaram os jovens. Alegaram que apenas os encontraram mortos, dentro da reserva indígena.

 

Depois, segundo a PF, eles disseram que "toda a tribo" participou do crime. A versão, porém, não foi aceita pelos policiais federais.

 

O delegado decidiu pedir a prisão preventiva dos três índios à Justiça Federal de Juína.

 

Trâmites da prisão

 

 

 

Para que o pedido seja acatado, a Justiça Federal encaminhará a solicitação para o Ministério Público Federal, que dará uma resposta sobre o caso e devolverá a documentação para a Justiça.

 

O processo, então, fica sob responsabilidade de um juiz federal, que irá definir se os três indígenas deverão ser presos.

 

Caso ele opte pela detenção, o documento será encaminhado para a Polícia Federal, que irá realizar as prisões preventivas.

 

O procedimento não tem prazo para ser concluído.

 

Sigilo

 

A assessoria de imprensa da Polícia Federal informou que, após as solicitações das prisões, o inquérito policial passará a ser conduzido sob sigilo.

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