Após testes realizados com sucesso em uma pequena área aos fundos do Sindicato das Indústrias Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de Mato Grosso (Simno) mostrando o alto desempenho da compostagem como melhorador do solo, agora foi à vez de testar o componente em lavouras de café.

De acordo com o presidente do Simno, Roberto Rios, o Secretário Municipal de Agricultura de Aripuanã, Luciran Pinheiro, visitou Juína e ficou surpreso com o resultado da compostagem.

"Ele levou algumas amostras do nosso produto e utilizou na terra onde foi plantado o café, em uma área localizada em Assentamentos Rurais do Distrito de Conselvan, o resultado foi animador”, contou.

O presidente destaca que a melhoria no desenvolvimento dos pés de café foi tamanha que Pinheiro retornou mostrando interesse em levar mais 200 toneladas do produto para adicionar no cafezal, fortalecendo assim a produção do grão naquele município.

“Desta forma, a compostagem também se consolidou como excelente melhorador de solo para utilização em plantações de café”, frisou Rios.

Na oportunidade, o diretor executivo do sindicato, Ederson Aquino, juntamente com Engenheiro Agrônomo responsável pelo projeto, Tássio Souza Fernandes, foram pessoalmente a Aripuanã levar o composto (melhorador de solo) para o Secretário Pinheiro, que já havia efetuado os testes e aprovado com 100% de qualidade.

No distrito de Conselvan, distante cerca de 80 km de Aripuanã, está sendo desenvolvido o projeto Pró-Café, que antes de serem distribuídas amostras para os agricultores, foram realizados testes em campo experimental.

No campo experimental de Juína foram plantados vários tipos de hortaliças, como rúcula, agrião, tomate, além da espécie de capim conhecida por Mavuno. Com pouco mais de 20 dias já era possível ver a enorme diferença existente entre os cultivos em solo enriquecido com a compostagem daqueles plantados no solo comum, sem o melhorador.