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Justiça aceita denúncia contra suspeitos de matar prefeito de Colniza

Por: Karine Miranda, repórter do GD
Publicado em 04 de Janeiro de 2018 , 08h48 - Atualizado 04 de Janeiro de 2018 as 08h48


O juiz da Vara Única de Colniza (1.060 km de Cuiabá), Ricardo Nicolino de Castro, aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado (MPE) contra os 4 acusados de terem participado do assassinato do prefeito de Colniza, Esvandir Antônio Mendes.

Foram denunciados o casal Antônio Pereira Rodrigues Neto e Yana Fois Coelho Alvarenga, além de Zenilton Xavier de Almeida e Welison Brito Silva, que passam a ser réus pela morte do prefeito e pela tentativa de assassinato do secretário municipal de Finanças, Admilson Ferreira dos Santos.

O crime ocorreu no dia 15 de dezembro do ano passado.

De acordo com denúncia do MPE, o casal mora em Colniza e planejou o crime por "motivos pessoais", junto com Zenilton e Welison que vieram de Goiânia para o crime, além de um adolescente, J.V.O.P.

Segundo o MPE, Zenilton e Welison utilizaram um rifle calibre 22 e um revólver calibre 38 da marca Taurus para matar Esvandir, enquanto o adolescente foi contratado para dar suporte à dupla em um veículo Hyundai HB20. Os assassinos receberiam R$ 5 mil cada um como recompensa, que seria paga pelo casal.

Ainda segundo a denúncia, Yana teria a responsabilidade de dar cobertura aos atiradores, uma vez que ela teria mandado que o adolescente fosse buscar os executores após o crime. Além do homicídio, a denúncia também aponta os crimes de corrupção de menor, entrega de veículo automotor a pessoa não habilitada e receptação de arma de fogo roubada.


O MPE também requereu à Justiça que condene os acusados à reparação de danos morais e materiais à família do prefeito e à Prefeitura de Colniza. Depois do assassinato, a família do prefeito deixou a cidade, enquanto os acusados estão no Centro de Detenção Provisória de Juína (735 Km a Noroeste de Cuiabá).

"Fundamento a presente decisão, pois consta nos autos lastro probatório mínimo e idôneo a denotar a existência do fumus comissi delicti, conforme o caderno investigativo acostado aos autos, havendo, portanto, a necessidade do recebimento da denúncia e consequente prosseguimento da ação penal", escreveu o juiz.

Relembre o caso - Segundo a polícia, os bandidos abordaram o prefeito Esvandir dentro do seu um veículo, Toyota SW4 preta, a cerca de 7 quilômetros da entrada da cidade. O prefeito estava acompanhado da primeira-dama, Rosemeire Costa, e do secretário municipal de Finanças, Admilson Ferreira dos Santos, quando os bandidos se aproximaram e dispararam contra eles.

Após ser atingido, Vando ainda conseguiu dirigir até a Avenida 7 de Setembro, no centro da cidade, quando perdeu o controle do veículo e bateu o carro. Ele morreu no local. O secretário também foi atingido na perna esquerda e nas costas e segue internado.

Os suspeitos fugiram em um veículo quando foram parados por uma viatura do Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra) em uma estrada entre os municípios de Juruena e Castanheira (880 e 735 km a Noroeste da Capital, respectivamente).

Dentro do automóvel foram apreendidos R$ 60 mil, em dinheiro, provenientes do pagamento pela execução do prefeito, segundo a polícia. O dinheiro estava em um pacote do Banco do Brasil, sendo um montante de R$ 50 mil, e outros dois volumes de R$ 10 mil. Já as armas dos crimes foram jogadas em um rio.

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