Após confronto com não índios, indígenas da etnia Enawenê Nawê, atenderam a determinação de um juiz federal, que concedeu liminar determinando o desbloqueio da ponte sobre o Rio Juruena, distante cerca de 60 km da cidade de Juína, na MT 170.

A determinação da justiça foi cumprida através de uma ação das policias Militar e Civil, com apoio da Força Tática, que foram até o local e retiraram os, cerca de 500 índios que estavam sobre aponte, bloqueando a rodovia.

Como já noticiamos anteriormente, os índios bloquearam a rodovia e estavam cobrando pedágio que chegava à R$ 100,00 (cem reais), dependendo do veículo, na sexta-feira, 23 de outubro, para exigir do governo, a recuperação de um trecho de estrada que dá acesso a Aldeia quem que eles vivem, de aproximadamente 40 km.

Na manhã de sábado, 24 de outubro, a população de Juína se reuniu e resolveu fechar a rodovia na saída da cidade, para evitar que os veículos chegassem até aponte, para que os índios não cobrassem o pedágio exigido pelos indígenas.

Também, na cidade de Brasnorte, a população se mobilizou e fechou a rodovia, para evitar que veículos seguissem em direção à Juína, para evitar o pagamento de pedágio e desmotivar a ação dos índios.

Na tarde de sábado, alguns índios armados de arco, flechas, outras armas artesanais e pintados para guerra, se dirigiram para Brasnorte em várias caminhonetes, na tentativa desbloquear a rodovia.

Houve confronto com entre os indígenas e os manifestantes, o clima ficou bastante tenso e resultou em um índio baleado. Os indígenas recuaram e retornaram para a ponte. O índio baleado foi levado para um hospital da cidade de Brasnorte, pelo SAMU da cidade.

Um não índio também foi atingido no ombro sem gravidade, possivelmente, por uma flecha disparado por um índio. Ele foi medicado e liberado.

Mas no final, a paz voltou a reinar e a estrada foi desbloqueada.