Farmacêutica e namorado acusados de mandar matar fazendeira de Juína planejaram o crime, diz delegado.
Marta foi morta com requintes de frieza e crueldade e o motivo teria sido vingança.
O delegado titular da delegacia de Polícia Civil do município de Juína-MT, Rodrigo Rufatto, concedeu entrevista à imprensa na tarde desta quinta-feira, 22 de maio, e falou sobre a prisão de Albert Einstein Pinto de Arruda, 23 anos, e sua namorada, a farmacêutica Núbia Camila Vargas Witcel, de 25 anos, apontados durante as investigações como mandantes do assassinato da fazendeira Marta Alves Ishiba, 60 anos.
Segundo o delegado, os dois foram presos no bairro CPA 4, em Cuiabá, às 17 horas da última terça-feira. Durante as investigações, a polícia descobriu que ambos planejaram a morte da vítima através de uma emboscada.
“Os elementos de informações que já temos e as provas documentais produzidas antecipadamente pela Polícia Civil, apontam que eles arquitetaram o crime, eu não posso entrar em mais detalhes uma vez que a investigação está em curso, o que eu posso dizer é que temos indícios suficientes que eles arquitetaram o delito e de alguma maneira, provocaram o deslocamento da vítima até onde ela foi emboscada. Temos elementos que isso ocorreu e que há participação dessas duas pessoas”. Afirmou Rufatto.
Marta foi morta com requintes de frieza e crueldade. Para a polícia, os motivos podem ter sido por “vingança”.
“A senhorita presa é filha de um senhor que tinha um ‘caso amoroso’ com a vítima. Acredito que isso tenha sido o ponta pé inicial. Isso poderia também, estar aliado à vítima estar movimentando, ter vendido uma fazenda e adquirido uma de maior valor, conjuntamente pelos executores talvez de levantar uma quantia financeira. Acreditamos que ela foi privada de liberdade por 01 ou 02 dias e vingança pode ter sido o motivo principal”. Disse Dr. Rodrigo.
Ainda de acordo com o delegado, uma ou duas pessoas possam estar envolvidas nesta execução.
Durante o depoimento na capital do estado, Albert permaneceu em silêncio, já Núbia Camila, negou qualquer participação no crime.
Na semana passada quando prestaram esclarecimentos a polícia, ambos entraram em contradição e no ponto de vista policial se comprometeram porque haviam em mãos provas levantadas durante as investigações.
Segundo a polícia, os dois quando foram surpreendidos pelos policiais, agiram de forma fria e não esboçaram qualquer reação.
Núbia deverá permanecer presa no presídio feminino em Cuiabá e Albert se a justiça entender poderá ser transferido para Juína, as investigações continuam e outras pessoas poderão ser presas.
O delegado enfatizou a participação da equipe de investigadores da delegacia municipal e Regional e para o cumprimento de prisão teve apoio de policiais da Polinter de Cuiabá.
A fazendeira Marta Ishiba foi assassinada em outubro do ano passado. Segunda a polícia, ela foi torturada e depois teve seu corpo carbonizado em uma mata na região da linha 07 de Juína, o crime chocou toda cidade pela crueldade dos executores.
O jovem universitário Albert Einstein estava cursando o curso de direito e mesmo após o crime permaneceu meses em Juína, quando acompanhado de Núbia foram para Cuiabá.
Se condenado, o casal poderá ser indiciado por crime de homicídio qualificado.
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