NOTÍCIA | Sepultamento

Emoção e revolta no enterro de rapazes mortos por índios em Juína.

Por: Marcelo Guedes
Publicado em 14 de Dezembro de 2015 , 09h16 - Atualizado 14 de Dezembro de 2015 as 09h16


Os corpos de Marciano Cardoso Mendes, de 25 anos e Genizes Moreira dos Santos Júnior, 24, entregues à Polícia Federal pelos indígenas da Etnia Enawenê Nawê, na tarde deste sábado (13), forsam velados e sepultados na cidade de Juína, sob um forte clima de emoção e muita revolta.

 

Depois de serem periciados por cerca de uma hora, os corpos foram liberados para serem preparados para o velório pela funerária, sempre acompanhado do lado de fora, por dezenas de pessoas, que esperam ver como estavam os mortos, mas não foi possível.

 

O médico legista Osvaldo, que comandou a perícia, disse para a imprensa local, que os corpos tinham marcas de disparos de arma de fogo e de agressões.

 

Após esses procedimentos, a Funerária preparou os corpos para o velório, que aconteceu no Ginásio Municipal de Esportes. O sepultamento aconteceu na tarde de domingo, 13 de dezembro, no cemitério municipal.

 

Após serem velados durante toda a madrugada de domingo (13) no ginásio municipal, os homens foram sepultados por volta das 12h. Os caixões seguiram em cortejo fúnebre em cima do caminhão do Corpo de Bombeiros até o cemitério municipal, seguidos por uma longa fila de motocicletas e veículos.

 

O cortejo percorreu algumas ruas e avenidas da cidade, principalmente o bairro São José Operário, onde os jovens residiam. Muita comoção e tristeza marcou o trajeto e por onde passava o cortejo, muitas famílias saíam de suas casas para se despedir com um aceno, o último adeus a eles.

 

No cemitério, o Bispo Dom Neri José Tondello conduziu a cerimônia de sepultamento e pediu à família e aos amigos que confiem na justiça de Deus, mesmo a ira e o ódio sendo bastante nesse momento de muita dor e sofrimento.

 

Amigos e familiares agradeceram a todos que se empenharam na localização dos corpos e cobraram mais uma vez, que as autoridades competentes punam os autores do duplo homicídio.

 

Após orações e cantos, os caixões desceram ao jazigo sob salva de palmas. Muitos pegaram um 'punhado' de terra e jogaram em cima dos caixões, como um ato de despedida.

 

A morte de Genezis e Marciano foi o ápice da truculência e desmandos dos indígenas Enawenê Nawê em Juína. O sentimento de toda a sociedade é o mesmo e assim como a família dos rapazes assassinado, a ânsia maior é que justiça seja feita.

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