A ação criminosa ocorrida na madrugada dessa sexta-feira (20), na loja de móveis e eletrodomésticos Martinello, localizada na Avenida 09 de Maio, no centro de Juína, deixou um grande prejuízo à empresa.

Levantamento preliminar aponta foram levados R$ 23 mil, em espécie, que estavam no cofre e seriam usados hoje para o pagamento do 13º salário dos funcionários e 30 smartphones (celulares) top de linha, além de notebooks, máquinas fotográficas e outros objetos pequenos, contudo, a apuração continua e o valor pode ser bem maior, podendo chegar aos R$ 100 mil.

De acordo com as informações exclusivas, repassadas pelo Major Luiz, os bandidos planejaram tudo desde o início, usaram o corredor para furar a parede sem que alguém os visse, desativaram o alarme antes de disparar e permaneceram por aproximadamente três horas dentro do estabelecimento.

Ele acredita que os bandidos tiveram informação privilegiada, já que foram direto na central do alarme e o desligaram sem mesmo saber a senha. "Não é qualquer pessoa, é alguém que sabe, tem informação privilegiada. Eles tiveram muito tempo dentro da loja, foram nos celulares mais caros, colocaram a bateria e levaram junto com o carregador. Os outros acessórios, como fone de ouvido, e a própria caixa do aparelho, deixaram no local", disse.

Eles escolheram a dedo os produtos que levariam, sem que nada pudesse ser feito para evitá-los, foram até o cofre e com a ajuda de um pé de cabra o invadiram e levaram o montante em dinheiro, calculado aproximadamente em R$ 23 mil.

O furto só foi descoberto pela manhã, quando os funcionários chegaram para trabalhar. De imediato, a guarnição de plantão da Polícia Militar esteve no local. A Polícia Civil também compareceu, juntamente com o Delegado Dr. José Ricardo, e já trabalha na investigação do caso.

A polícia acredita que os produtos furtados poderão ser comercializados na cidade e pede que a população faça sua parte e denuncie qualquer pessoa que chegue oferecendo os produtos a preço bem em conta.

"Fica a nossa grande preocupação com esse tipo de atitude, aconteceu no centro da cidade, ninguém ouviu nada, tem câmeras aqui perto, o alarme não disparou e já fizemos um estudo preliminar dos modos operantes desses marginais e nós precisamos urgentemente da ajuda da sociedade, porque se baixarmos a guarda agora os bandidos vão tomar conta da cidade e a polícia não dará conta, precisamos do cidadão de bem em conjunto com a polícia militar", frisou.

"Queremos desvendar esse crime e colocar esses marginais na cadeia, porque se não prendermos agora vai acontecer numa próxima loja, vai acontecer numa residência e a gente não quer que isso aconteça novamente. A nossa esperança é que alguém que passou aqui pela avenida possa ajudar, o nome será mantido em sigilo e precisamos dessas informações", conclamou.

Nem mesmo o grande número de policiais militares que estão em Juína para o desfile e formatura de logo mais a tarde impediu a audácia dos criminosos. A loja não possui câmeras de segurança, entretanto, a polícia espera que as imagens de outras lojas próximas, inclusive da própria Caixa Econômica Federal (CEF), possam auxiliar nas investigações e levar até os acusados.