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Bandidos encapuzados roubam camionete e amarram Juinense em mata

Esse é o segundo caso parecido esse mês em Juína

Por: Marcelo Guedes Juína/MT
Publicado em 26 de Fevereiro de 2015 , 11h41 - Atualizado 26 de Fevereiro de 2015 as 11h41


Após mais de 12 horas de agonia, terminou a meia noite desta quinta-feira (26), o mistério envolvendo o desaparecimento do Médico Veterinário Henryque Simionatto Neto. De acordo com o Sr. Cândido Simionatto, pai de Henryque, em entrevista para a Rádio Metrô FM, seu filho foi vítima de roubo e amarrado em uma região de mata, próxima ao Rio Juruena, na MT-170.

 

Ele contou que, na manhã de ontem (25), homens encapuzados adentraram seu laboratório já anunciando o assalto. Pediram que ele entrasse no veículo e que permanecesse com a cabeça abaixada. Seguindo as ordens de não reagir, ele continuou assim até que os bandidos saíssem da cidade.

 

Em certa altura da MT-170, os homens pararam a camionete Toyota Hilux, branca e placas OPJ-1002 e pediram que Henryque entrasse na mata. Ali o amarraram em uma árvore, acorrentado pelas pernas, sem mobilidade alguma, e assim permaneceu até à noite quando uma outra pessoa chegou até ele e disse: “Nós vamos te soltar, não queremos te fazer mal algum, pega a direita que você encontrará na frente um barracão e logo após a estrada”.

 

E assim Neto fez, meio assustado e com bastante medo por não saber o que iria acontecer, conseguiu sair na rodovia e seguiu até a Ponte do Rio Juruena, onde conseguiu entrar em contato com amigos que foram buscá-lo.

 

O Sr. Cândido revelou à Metro FM que Henryque chegou em casa bastante abalado, mas compreensivo com a situação de ter passado todo esse tempo na mata. “Foram horas de angústia e agonia sempre se apegando com Deus, pedindo que nada de mal ocorresse”. Disse o pai.

 

Durante o tempo em que ficou em posse dos bandidos, Henryque não sofreu nenhum tipo de violência física, eles foram ‘gentis’ com ele e deram alimento e água. Ele sofreu bastante com os mosquitos e insetos.

 

Havia certa expectativa de que Henryque tivesse sido levado pela BR-174, rumo à Vilhena. Até chegou uma informação à família, indicando que teriam avistado uma camionete Hilux amassa na estrada

 

A Polícia Judiciária Civil de Juína vai investigar o crime, que teve o mesmo modo de operação do ocorrido com o consultor de empresas, Pedro Henrique, no último dia 12. Apesar de não sabermos se tratar da mesma quadrilha, o certo é que eles vieram preparados, planejaram toda a ação, inclusive o horário para detê-lo, e o alvo mais uma vez foi uma camionete Toyota Hilux de cor branca.

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