Uma equipe de investigadores da Polícia Judiciária Civil do município de Juína e uma guarnição de policiais militares da Força Tática, estiveram nesta terça-feira (08.10) na propriedade de Marta Alves Ishiba, 60 anos, a procura da fazendeira, que desapareceu na última sexta-feira dia 4, último dia que foi vista.

Na residência da fazenda, os policiais encontraram uma cena que se tornou um quebra cabeça para a polícia e familiares. Havia uma cadeira de fios com fita crepe o que deu a entender que Marta foi amarrada no local pelos pés e mãos. Se não bastasse, marcas, que podem ser de sangue, foram visualizadas no chão e em uma pedra e um desenho riscado ao chão como se estivesse explicando sobre a localidade para alguém.

Outro risco no chão também foi visualizado, como se a cadeira tivesse sido arrastada com ela, e um dos pés da cadeira estava danificado, além de marca, como se fosse de um disparo de arma de fogo no chão.

A Polícia Civil ainda não confirma, mas pelos vestígios encontrados, Marta pode ter sido agredida violentamente. A caminhonete L-200 da vítima não foi localizada.

As investigações continuam, mas por enquanto não há pistas do que pode ter ocorrido com a fazendeira que continua desaparecida de Juína. Algumas pessoas próximas da idosa já foram ouvidas e mais poderão ser intimadas a depor na polícia.

Havia um boato de que Marta havia recebido uma ligação de um suposto comprador de sua fazenda e que este poderia ser o principal suspeito do desaparecimento dela, mas que até agora não foi confirmado com precisão.

Esses materiais foram apreendidos e encaminhados ao CISC na Polícia Civil.