O Escritório Regional da SEMA em Juara, apreendeu nessa quinta-feira, 64 de madeira e 205 palanques para cerca, extraídas ilegalmente e doou par ao Conselho Comunitário de Segurança, CONSEG-JUARA.

De acordo com o diretor regional da SEMA em Juara, Jonathan Mantovani, a madeira foi apreendida em uma serraria abandonada em Juara, graças a uma denúncia anônima, e por se tratar de madeiras sem documentação exigida e, em sua grande maioria, de extração proibida por ser considerada de extinção e em preservação, como castanheira, pequi e itaúba.

A sugestão de doar a madeira foi do delegado da Polícia Judiciária Civil de Juara, Dr. Carlos Henrique Engelmann e contou com o apoio do Ministério Público, através da Dra. Roberta Cheregatti, que se prontificou em emitir um laudo para regularizar a situação e permitir que seja comercializada legalmente.

A madeira foi retirada do pátio da serraria abandonada em que estava e levada para uma serraria legalizada, onde está em segurança. Ainda não há uma especificação de todas as espécies, nem da quantidade exata, o que será feito pelos agentes da SEMA na terça-feira, 03 de novembro.

Após a catalogação das espécies e especificação das medidas exatas da madeira, o COSNEG deverá efetuar a venda pela melhor oferta e destinar os recursos para ações sociais no município, de acordo com o melhor entendimento da diretoria.

O presidente do CONSEG, Aparicio Cardozo, acompanhou todo o processo de retirada da madeira e transferência para o pátio de outra serraria. Ele fez questão de agradecer aos colaboradores.

“É importante agradecer ao Dr. Carlos pela indicação do COSNEG, a Dra. Roberta Cheregatti, pela disponibilidade de aceitar a doação e emitir o laudo para a regularização da mesma, ao Diretor da SEMA, Jonathan Mantovani, pela dedicação que teve na causa, à Polícia Militar, através do tenente Leonardo, do Sargento Póvoas e do Soldado Lorenssete, que acompanharam toda a operação de retirada da madeira, ao empresário Caio Paulino, que disponibilizou o pátio da sua serraria para depositar as toras, colocando caminhões e pá carregadeira para efetuar o translado, sem custo para o CONSEG, todos os funcionários envolvidos, como motoristas e operadores de máquina e a diretoria do Conselho pela confiança e concordar com o recebimento da madeira”. Disse o presidente.