NOTÍCIA | Descaso

Pronto Socorro de Cuiabá não atende demanda, pacientes ficam pelos corredores e ainda são roubados.

Seria esse o maior desafio para os futuros governantes do município?

Por: Show de Notícias
Publicado em 27 de Julho de 2016 , 06h36 - Atualizado 27 de Julho de 2016 as 06h36


A verdadeira loucura que é o Pronto Socorro de Cuiabá, não é segredo para ninguém, muito menos para o governo do estado, prefeitura de Cuiabá e prefeitos dos municípios interioranos. Já disseram que o PS da capital, é um verdadeiro depósito humano, onde pessoas com os mais diferentes traumas chegam de todo o interior, o que lota a instituição e faz com que pacientes sejam acomodados ou ‘depositados’ em macas pelos corredores da casa, por falta de leito.

 

Como se não bastasse o sofrimento pelas dores, os pacientes ainda contam com o calor sufocante da capital mais quente do Brasil, falta de banheiros suficientes para banho e necessidades fisiológicas, lotação de pessoas que acompanham seus parentes e ainda são obrigados a conviver com especuladores e ladrões, que se aproveitam da sonolência no momento em que estão medicados e furtam objetos pessoais como celulares, bolsas, carteiras e dinheiro.

 

Nessa terça-feira, 26 de julho, uma senhora de Juara, que está com fraturas em uma das pernas e aguarda por cirurgia em uma maca no corredor do Pronto Socorro de Cuiabá, teve o celular furtado durante um momento de descuido por causa da medicação forte contra as dores e não sabe dizer quem teria cometido o furto.

 

A verdade, é que, o grande número de pessoas que chegam do interior do estado, oriundas dos 140 municípios, lotam a casa de saúde em busca de um atendimento que não encontram na rede pública de suas cidades.

 

A solução seria dotar os municípios com estrutura suficiente para atender as necessidades da população, diminuindo assim o fluxo de pessoas enviadas para a capital, mas isso parece longe de acontecer. A impressão que se tem, é que os municípios do interior mandam seus pacientes para a capital, como forma de se livrar do problema e transferir para a capital.

 

Vejam o caso de Juara, que tem uma obra de construção de leitos de UTI, que nunca acaba, outra de construção de um centro de recuperação, que, mesmo depois de quase dois anos, continua na fase inicial e uma UPA, totalmente concluída a quase dois anos, mas que nunca funcionou por falta de estrutura.

 

O vice prefeito de Aripuanã, Junior Dalpiaz, disse ao Show de Notícias, que conhece o Pronto Socorro de Cuiabá quando foi secretário de saúde do município e descreveu como “um cenário de guerra”, devido a superlotação, pessoas pelos corredores e concluiu: “Confesso que fiquei chocado. Temos pessoas daqui lá também aguardando vaga”. Concluiu.

 

Seria esse o maior desafio para os futuros governantes do município?

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