A comerciante do ramo farmacêutico e presidente da ACEAJU, Associação Comercial e Empresarial de Juara, Irene Prieve do Nascimento, contestou a forma com que os participantes da passeata da última sexta-feira, 28 de abril, que desceram pela Avenida Rio Arinos, foram até o INSS e depois fizeram parada na frente ao Paço Municipal Izaura Emília de Oliveira.

Irene comentou a matéria do site Show de Notícias, onde divulgamos que os participantes da passeata, ao passarem pelos comércios pediam para que fechassem as portas e aqueles que não concordavam, eram vaiados e ouviam palavras de ordem contestando a atitude.

Entre outras coisas, Irene Prieve disse que é favorável ao protesto, porém, não concorda com a forma de protestar e nem contra quem foi direcionado. Por telefone ela disse ao Show de Notícias, que é preciso protestar, mas contra quem realmente é responsável pelo que está acontecendo, não contra os comerciantes que estão trabalhando, gerando emprego e renda para o município e que cada um deve ser livre para agir da forma que achar conveniente.

Ela disse que fechou seu comércio, para não ficar ouvindo os comentários proferidos pelos participantes da passeata, mas ficou decepcionada com a atitude dos líderes sindicais e professores universitários e que muitos nem sabiam por que estacam protestando.

Confira o comentário da presidente Irene, postado na matéria do Show de Notícias.

“Também concordo, achei um absurdo e fiquei muito decepcionada porque as pessoas que estavam protestando não sabiam nem o motivo certo. Nem leram o conteúdo das reformas, como por exemplo: os direitos dos trabalhadores de verdade foram todos mantidos, a única coisa foi a contribuição sindical (imposto sindical) obrigatória extinta e há uma flexibilização porque, do jeito que estava engessada, virou só processo trabalhista e seguro desemprego. E por isso temos 14 milhões de desempregados no país. É preciso sim, se manifestar, protestar, mas contra realmente quem é culpado da situação do nosso Brasil estar o caos e não dar mais prejuízo e massacrar e obrigar nós, os geradores de impostos, empregadores e empreendedores e ainda sermos taxados de vilões”. Disse Irene em seu comentário.