Polícia Federal faz buscas em casa da prefeita e prefeitura de Juara.
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (14) a “Malebolge”, nome dado a 12ª fase da Operação “Ararath”, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro para financiamento de campanhas em Mato Grosso. Ao todo, foram cumpridos 64 mandados de busca e apreensão contra políticos, agentes públicos empresários, o que envolveu a participação de 256 agentes da PF, além de delegados e procuradores federais. “Malebolge” é fruto das delações premiadas do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), de sua esposa Roseli Barbosa, do filho Rodrigo Barbosa, irmão Toninho Barbosa e do ex-chefe de gabinete Silvio César Corrêa.
Entre os principais alvos estão o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Blairo Maggi (PP). Ele foi alvo de busca e apreensão em seu apartamento em Brasília e sua residência em Rondonópolis. Além de Maggi, o senador Cidinho Santos (PR), que é 1º suplente de Blairo, o jornalista Gustavo Oliveira, os irmãos Marcelo e Carlos Avalone (secretário de Desenvolvimento Econômico), e o filho Carlos Eduardo Avalone.
A cidade de Juara amanheceu sob os holofotes da Polícia Federal. Antes de clarear o dia agentes da PF “visitavam” a casa da prefeita Luciane Bezerra e de seu pai, em busca de documentos ou algo que possa ajudar nas investigações referentes denúncias feitas na delação premiada do ex-governador Silval Barbosa.
A prefeita Juara Luciane Bezerra (PSB), também sofreu busca e apreensão, além de ter o pedido de afastamento negado.
O assunto tomou conta da cidade e nas redes sociais, onde os mais diversos comentários foram feitos, inclusive, de que a prefeita teria sido presa e levada pelos agentes.
Um dos comentários mais fortes, foi que os agentes foram vistos pulando o mura da residência dos pais da prefeita e levado a chefe do Poder Executivo Municipal, mas logo em seguida, Luciane Bezerra recebeu a imprensa em seu gabinete e falou sobre o que aconteceu.
Depois das vistas as casas das famílias Bezerra e Azoia, os agentes se dirigiram para a prefeitura municipal, onde levaram computadores, notebooks e HDs de computadores para investigação.
Os agentes não deram maiores explicações se negaram a falar com a imprensa.
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