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A Polícia Judiciária Civil de Juara, praticamente concluiu o inquérito do sequestro, morte e ocultação de cadáver o empresário de Juara, Elcio Marques de Souza, 56 anos, que foi sequestrado na noite do dia 07 de março, quando chegava em sua residência, no residencial Arinos, em Juara, torturado, assassinado e teve o seu cadáver ocultado na margem da MT 160, próximo a comunidade do jaú, no interior do município, ainda na madrugada do dia 08.

Em entrevista coletiva à imprensa de Juara, na manhã desta sexta-feira, dia 15 de março, os delegados Carlos Henrique Engelmann (titular) e Eric Márcio Fantin (adjunto), deram detalhes das investigações realizadas para chegar ao mandante e autores dos crimes contra o empresário.

Antes mesmo da localização do corpo, a Polícia Judiciária Civil de Juara já havia pedido a prisão do suposto mandante, que foi deferida pelo juiz plantonista no final de semana mesmo.

O homem foi preso no domingo pela manhã, mas permaneceu calado diante dos delegados, mas assim ele foi mantido encarcerado e logo em seguida, outras ações foram encetadas, que ajudaram a definir a situação.

Após a localização do corpo na tarde do domingo, dia 10 de março, na segunda-feira, dia 11, foi possível localizar um elemento com objetos de pessoas que teriam estado na cena do crime, e, após investigações mais aprofundadas, terminou por confessar a participação no crime e indicou um terceiro nome, que teria sido coautor dos crimes.

Com base nessas informações, Dr. Eric representou pela prisão preventiva dos mesmos, sendo que foi deferida pelo judiciário e a captura deste terceiro elemento aconteceu na cidade de Sinop.

Agentes da Polícia Judiciária Civil de Juara, se deslocaram até Sinop para cumprir o mandado de prisão, lá mesmo ele passou por audiência de custódia e depois foi recambiado para Juara, onde os dois foram ouvidos pelos delegados.

Além de confessar os crimes, o elemento preso em Sinop, ao ser ouvido pelo delegado, também apontou com detalhes, a participação de cada um dos elementos.

Os dois executores são pessoas oriundas da cidade de Sinop e ainda apontaram os motivos, que, segundo o delegado, o mandante seria um agiota na cidade de Juara e tinha emprestado um dinheiro para a vítima, que apesar de entender que já havia pago, o suposto credor, não estava satisfeito com o montante que recebeu.

Dr. Carlos Henrique falou da importância da população, que contribuiu para a elucidação dos crimes, cedendo imagens de câmeras de vigilância de comércios e residências, que facilitaram a localização do mandante e depois, com as investigações, foi possível chegar aos executores dos crimes.