Imagem do acidente - arquivo Show de Notícias

A senhora Josefa Rodrigues Cardoso, 43 anos completados no dia 01 de junho, que foi vítima de um acidente no dia 29 de maio, no cruzamento das Ruas Nelson Taborda Lacerda e Concórdia no Bairro jardim Primavera, em Juara, está no Hospital Municipal de Cuiabá, antigo Pronto Socorro, aguardando por mais uma cirurgia no fêmur e quadril, já que foram descobertas mais 03 fraturas devido ao acidente.

No dia do acidente, Josefa e seu filho, um menino de 10 anos, que estava em na garupa da, foram levados ao Hospital Municipal de Juara, cada um com fraturas em uma das pernas. Os dois foram submetidos a cirurgias e o menino foi liberado antes que mãe.

Após 14 dias internada, Josefa recebeu alta hospitalar e também foi liberada para ir para casa, no entanto, começou sentir ardência e dores na coxa e quadril do lado direito e teve que voltar ao hospital.

Uma nova radiografia detectou que Josefa estava com mais 3 (três) fraturas de fêmur e quadril, devido ao acidente e teve que ser transferida para receber atendimento em Cuiabá.

Josefa saiu de Juara na madrugada de domingo, dia 20 de junho, chegou à tarde em Cuiabá e foi levada para o Hospital Municipal da Capital, onde está há quase uma semana aguardando pela cirurgia, que ainda não aconteceu.

O que impressiona é, como os médicos não detectaram essas fraturas no primeiro Raio-X feito em Juara e, porque ela foi levada para Cuiabá se não tinha data marcada para a cirurgia, fazendo com que fique praticamente no corredor do hospital, aguardando pela internação e procedimento cirúrgico.

Ela poderia estar em casa, aguardando pela cirurgia e recebendo os cuidados dos familiares, ao invés de ficar sofrendo em um corredor de hospital, 700 km da família, sofrendo as mesmas dores que já vinha sofrendo.

Já está quase completando um mês do acidente e Josefa ainda não conseguiu realizar a tão esperada cirurgia.

Pode ser que esse seja o procedimento correto, mas, o que parece, é que há um descaso com a vida do ser humano e desleixo da saúde de Juara, quando existe uma demora para detectar as fraturas e uma pressa para levar essa pessoa para Cuiabá, onde, praticamente não tem assistência.

A sorte de Josefa é que sua irmã está como sua acompanhante em Cuiabá e dá assistência para ela, não deixando que fique ao “Deus dará”.