Túnel na cadeia - fotos cedidas pelo Sistema Prisional de Juara

22 detentos da cadeia pública de Juara, todos integrantes da facção criminosa Comando Vermelho, cavaram um túnel de aproximadamente 06 metros na cela onde eles estavam segregados e planejavam uma fuga em massa através do setor de banho de sol e muro da unidade prisional local.

De acordo com informações recebidas pelo Show de Notícias, por volta das 14 horas deste sábado, dia 19 de fevereiro, os policiais penais de plantão  Alessandro Borges de Araújo e Geovan Venâncio da Rocha, resolveram fazer uma vistoria nas celas, o que é de praxe e rotineiro, para verificar se não havia alguma irregularidade e detectaram a presença de terra vermelha dentro da cela onde estavam os 22 integrantes da facção denominada CV – Comando Vermelho, que ficam juntos em uma cela separados dos demais criminosos.

Ao verificarem o fato mais a fundo, descobriram que os presos estavam cavando um túnel muito grande, com aproximadamente 04 a 06 metros, que daria acesso a parte de banho de sol, de onde poderiam fugir pelo muro da cadeia.

O diretor do Sistema Prisional de Juara, Pedro Zarlan Peres, foi acionado pelos policiais de plantão, conseguiu mais reforço e foram ágeis na remoção destes detentos para outra cela, onde ficaram em segurança e evitaram a fuga destes 22 homens, todos criminosos de alta periculosidade, que hoje poderiam estar de volta ao seio da sociedade, praticando todo tipo de crime, como tráfico de drogas, roubo e assassinatos.

Há que se reconhecer e parabenizar a ação dos policiais penais de plantão, que tiveram essa atitude e não temeram o fato de adentrar em uma cela onde estavam 22 bandidos extremamente perigosos.

Também devemos considerar a ação rápida do diretor Pedro Zarlan e demais componentes da Polícia Penal, que auxiliaram na remoção destes presos para outra cela, evitando assim uma fuga em massa do presidio local.

A Unidade Prisional de Juara recebeu recursos e em 2021, quando foi reformada e foram construídas outras celas, ampliando o número de vagas de 71 para 161 homens detidos.

A partir de agora, o diretor do Sistema Prisional vai recorrer ao Ministério Público e ao Conselho da Comunidade, para conseguir recursos e realizara a reforma da cela que foi destruída pelos detentos.

O custo da reforma não será baixo, segundo Zarlan, uma vez que a estrutura é muito forte e precisa de muito material e boa mão de obra. Esse foi o legado negativo deixado pelos bandidos, mas poderia ser pior, não fosse a ação rápida e eficientes dos policiais penais Alessandro e Geovan, mas o prejuízo fica por conta da sociedade.

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