NOTÍCIA | O retorno

Mais dois jogadores do Juara Atlético Clube voltam para casa só com a passagem e sem dinheiro no bolso.

Três atletas ainda permanecem na cidade a espera do pagamento dos salários.

Por: Show de Notícias
Publicado em 23 de Outubro de 2015 , 07h05 - Atualizado 23 de Outubro de 2015 as 07h05


A novela sobre a lamentável participação do Juara Atlético Clube no Campeonato Matogrossense da Segunda Divisão parece não ter fim.

 

Abandonados à própria sorte nos alojamentos do Estádio Danilo Pagot, os atletas que foram contratados para defender a equipe e tentar a classificação para a Primeira Divisão em 2016, mas não conseguiram mais do que um terceiro lugar, entre as quatro equipes participantes, tentam resolver a situação financeira junto ao clube, porém, o máximo que estão conseguindo é a passagem para voltar para casa.

 

Na semana passada, cerca de 10 atletas que ainda estavam em Juara, receberam ajuda do empresário Aroldo Mantovani, que fez uma arrecadação entre algumas empresas e amigos, para comprar a passagem e ajudar no retorno pra casa dos jogadores.

 

No entanto, alguns jogadores preferiram ficar e tentar receber os salários acordados com a diretoria, mas até agora nada de dinheiro.

 

O jogador Rafael, que recebeu a passagem para ir até Cuiabá, mas mora em Belo Horizonte, Minas Gerais, permaneceu em Juara por que não tinha dinheiro para chega até onde mora sua família.

 

Nessa quinta-feira, 22 de outubro, Rafael teve uma pequena discussão com o presidente Vicente Antônio, querendo receber os salários, mas, o máximo que conseguiu foi a passagem de Cuiabá à Belo Horizonte, para retornar para o seio da família, porém, com o bolso vazio.

 

Já o jogador Lopes, que mora em Cuiabá, também voltou para casa nessa quinta-feira, 22 de outubro. Em entrevista ao Show de Notícias, Lopes disse que ninguém recebeu os salários referentes aos dois meses que trabalharam e que a única coisa que o presidente do clube diz que “está correndo atrás”. Ele ainda agradeceu aos torcedores que foram ao estádio, imprensa e todos os amigos que fez na cidade.

 

Os atletas dizem que vão entrar individualmente na justiça, para receber os salários a que tem direito. Eles alegam que viveram dias de dificuldades, sem dinheiro e com as condições mínimas de sobrevivência, inclusive, com pouca comida e sem ninguém para cuidar das suas roupas e alojamentos.

 

Para se alimentar ele contavam com o mínimo de comida e tinham de preparar as próprias refeições, já que as cozinheiras foram dispensadas logo após o encerramento do campeonato.

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