NOTÍCIA | SEM LIBERDADE

Juiz nega liberdade para acusado de matar engenheiro agrônomo em Novo Paraná

O G1 tenta localizar a defesa do produtor rural.

Por: G1 - MT
Publicado em 26 de Dezembro de 2019 , 06h29 - Atualizado 26 de Dezembro de 2019 as 06h34


Reprodução - redes sociais - Paulo Faruk de Moraes
O produtor rural Paulo Faruk de Moraes, que está preso, acusado de matar o engenheiro Silas Henrique Palmieri, de 33 anos, em Novo Paraná, distrito de Porto dos Gaúchos, a 73 km de Juara, teve o pedido de liberdade negado pelo juiz Vagner Dupim Dias no dia 16 de dezembro. O crime foi registrado no dia 19 de fevereiro deste ano.
 
O G1 tenta localizar a defesa do produtor rural.
 
Conforme o magistrado, o crime possui gravidade concreta e exacerbada, já que, em princípio, efetuou diversos disparos de arma de fogo nas costas de Silas no período diurno e em local com grande concentração de pessoas por se tratar de estabelecimento comercial.
 
Paulo teria cometido o crime para não pagar uma dívida de cerca de 12 mil toneladas de grãos que tinha com a empresa para a qual Silas trabalhava.
 
De acordo com a Polícia Civil, o produtor teria dito em depoimento, que se sentiu incomodado com a presença do engenheiro na região, mas que não queria matá-lo.
 
Silas era representante de uma empresa que financiou o custeio da lavoura e estava no município para acompanhar a colheita e cobrar a parte do financiador.
 
Paulo Faruk procurou a polícia e se entregou, três dias após o assassinato. Ele se apresentou na delegacia de Juara, a 664 km de Cuiabá.
 
O crime
Silas Henrique teria sido morto com tiros na cabeça após cobrar uma dívida em uma fazenda da região. A vítima foi levada para o Hospital Municipal de Porto dos Gaúchos e os médicos tentaram reanimá-la em cima da caminhonete em que foi levada.
 
A testemunha, que levou Silas até o hospital, disse que estavam em uma lanchonete, na comunidade de Novo Paraná, e não perceberam quando Faruk chegou por trás deles e fez vários disparos na cabeça de Silas, que caiu já, aparentemente, morto.
 
Em seguida, Faruk saiu andando em direção ao seu veículo, olhando para trás para se certificar que havia matado à vítima. Silas trabalhava como consultor de vendas em uma empresa de insumos de Sinop.
 
Ainda à polícia, Faruk contou que se sentiu incomodado com a presença do engenheiro na fazenda, mas que não queria matá-lo.
 
A noiva do engenheiro agrônomo Silas Henrique Palmieri Maia, de 33 anos, a enfermeira e doutora, Ana Lúcia Sartori, disse que ele era muito extrovertido e batalhador e lamentou a morte.
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JUARA MATO GROSSO



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