NOTÍCIA | Juara 34 anos

Juara comemora 34 anos de emancipação político administrativa nessa segunda-feira, 14 de dezembro.

Por: Show de Notícias/Wikepédia
Publicado em 14 de Dezembro de 2015 , 09h40 - Atualizado 14 de Dezembro de 2015 as 09h40


Juara comemora 34 anos de emancipação político administrativa nessa segunda-feira, 14 de dezembro, em um dos momentos de maior insegurança política e administrativa.

 

Comentários de que o prefeito Edson Piovesan deve deixar o cargo no final de dezembro, cria enorme expectativa no meio político e na comunidade de maneira geral.

 

Apesar da falta de motivação, as comemorações acontecem na Praça dos Colonizadores, segundo a prefeitura, com exposição de fotos antigas, shows com a Banda Interativa e apresentações culturais.

 

Conheça a história de Juara, segundo o site Wikepédia.

 

Juara é um município brasileiro do estado de Mato Grosso. Situado a 730 km da capital Cuiabá, figura como o município polo da região do Vale do Arinos e um dos principais da região noroeste do estado. As rodovias de acesso a cidade são a MT 338 que liga Juara a Cuiabá pela BR 163 e a MT 220 que faz a ligação de Juara a Sinop. Com uma extensão territorial de 21.430 Km², o município é um dos maiores do estado, com 3.000 km de estradas públicas e uma média de uma ponte a cada 3 km.

 

O território do município de Juara foi movimentado por ocasião da navegação Paranista ou Carreira do Pará, que se iniciou no começo do século XIX. Quando os primeiros homens brancos chegaram ao território do atual município de Juara, povos indígenas Kayabí dominavam toda a região, que era muito disputada por povos de outras nações indígenas.

 

O principal motivo dos desajustes entre o gentio era a excelência do clima e qualidade do solo. Porém um dos maiores atrativos era a riqueza em taquara e pedra silex, matéria prima para fabricação de flechas, lanças e machados. Que serviam tanto para afazeres domésticos, agricultura, caça e quanto para fins bélicos. Ao longo dos séculos a região foi movimentada por diversas incursões de brancos às terras dos Kayabís . Notável foi o período da terceira Borracha, a partir da década de quarenta, que devassou seringais às margens do rio Arinos.

 

Os indícios dos tempos modernos de Juara tiveram como referência a cidade de Porto dos Gaúchos. A 23 de setembro, a firma Sociedade Imobiliária da Bacia Amazônica – SIBAL, adquiriu uma área de 35 900 hectares de terras, cuidadosamente selecionada com fins colonizatórios. A responsabilidade da administração para a construção da infraestrutura ficou a cargo de José Pedro Dias (Zé Paraná), nome que se confunde com a própria história de Juara.

 

No dia 8 de outubro de l97l, Zé Paraná e mais um grupo de pessoas, partiu das margens do Ribeirão Caracol, chegando ao córrego Água Boa, ponto inicial da colonização. O primeiro nome dado à localidade foi Gleba Taquaral, mais tarde passou à Juara. Há certa controvérsia em relação ao topônimo Juara. Uma das versões é de que sua origem vem da língua tupi, significando “Moça Bonita”, sendo a mais bem aceita. A outra versão é atribuída ao antigo diretor da Sibal, que teria juntado as palavras Juruena e Arinos, numa referência geográfica e formado a palavra “Juarinos”, mais tarde simplificado para Juara.

 

Em maio de l971, começaram a chegar as primeiras famílias a Taquaral. A 8 de julho de l973, foi colocado o primeiro marco da sede, nessa época já tinham chegado à região cerca de 38 famílias, plantando arroz, milho e feijão. A primeira produção da região foi guardada em barracão de madeira de 300 metros quadrados. Como os plantadores não tinham condução para levar para fora, a empresa colonizadora acabou comprando toda a safra colhida. Era uma maneira de minimizar os problemas enfrentados com o escoamento do produto colhido na lavoura. Nesse tempo, em período de chuvas, as viagens eram feitas pelo rio Arinos, sendo que os produtos comestíveis e farmacêuticos vinham de Cuiabá.

 

No período da seca a viagem era feita por um caminho diferente do atual. O antigo traçado desviava do atual município de TAPURAH e passava pela célebre “Baiana”, na estrada da mata. Era via, conhecida por estrada da Baiana, encurtaria, mais tarde, a distância entre JUARA e Cuiabá. A Baiana, uma mulher que habitava a região e que deu nome a esta estrada, certo dia foi atacada pelos índios do povo Kayabí, pois estes estavam desesperados com a invasão de suas terras. Mas a baiana superou a crise e os índios fizeram as pazes. A primeira serraria da região foi montada pela colonizadora SIBAL e depois comprada por Albino Gugelmin, que em l973 serrava madeira para a construção das primeiras casas. Em maio de l973, montou-se o primeiro armazém atacadista da região. Em l973, foi celebrado a primeira missa em Taquaral, no meio da selva, onde a luz provinha de velas acesas em cima de árvores. Em setembro do mesmo ano, foi construída a primeira capela, tendo São José por orago. A primeira pista de pouso de avião passou a ser, mais tarde, uma das avenidas da cidade de JUARA. O aeroporto, com maior capacidade de pouso e decolagem foi construída posteriormente. Ainda no ano de l973, foram plantadas 2.500 covas de café na comunidade Pé de Galinha. O sucesso da Gleba Taquaral e redondezas, atraiu muita gente, mormente agricultores e suas famílias. Em l974 vendiam-se 102 lotes na zona rural do rio dos Peixes. Ocorria então um crescimento explosivo. O fluxo migratório foi intenso, passando então Taquaral a chamar-se JUARA.

 

No ano de 1975, adquiriu-se uma área de terras próximo ao rio dos Peixes, denominada Itapaiúnas, beneficiada por projeto fundiário financiado pelo banco do Brasil. O distrito de JUARA foi criado em 4 de julho de 1976, com território jurisdicionado ao município de Porto dos Gaúchos. Em 1976, JUARA recebeu o primeiro médico, Dr. Isaías Pinheiro Antunes, que construiu um grande hospital e maternidade para a época – ato pioneiro, e no mês de março do mesmo ano foi criada a primeira escola de 1º grau de JUARA.

 

Em 1978, repartem-se 85 lotes de terreno em Mundo Novo, 118 em Águas Claras. Duzentas pessoas adquiriram lotes pequenos, não superiores a 121 hectares, em Jaú. A movimentação debordou para o município de São José do Rio Claro, com abertura de 130 lotes de terra em CATUAÍ. Por distar demasiadamente da sede municipal de São José do Rio Claro, JUARA dominou a região ao norte daquela cidade.

 

E, l979, foi inaugurado um prédio escolar de alvenaria, com seis salas de aula, com capacidade de abrigar 700 alunos. No ano seguinte, a produção de café fazia o grande nome do distrito de JUARA. O processo de plebiscito, foi aberta em 11 de maio de l981, para se saber a vontade do povo a respeito da emancipação política de JUARA. Dos 729 eleitores, aconteceram apenas 03 votos nulos e 05 em branco, sendo os demais “sim”. A lei estadual de 23 de setembro de l98l, criou o município: “Artigo nº 1 – Fica criado o município de JUARA, com sede na localidade do mesmo nome, cuja área é desmembrada do município de Porto dos Gaúchos. Artigo nº 2 - O município criado tem somente um distrito, o da sede. O artigo nº 3, impedia a eleição municipal imediata. A Assembleia Legislativa acatou o veto do governador Frederico Campos. No entanto, as eleições não demoraram a acontecer.

 

O primeiro prefeito foi o colonizador Zé Paraná. E o primeiro prefeito eleito foi José Geraldo Riva, também de família pioneira no município, e que teve carreira política de sucesso. Sua liderança permitiu ser eleito 5 vezes como deputado estadual, sendo presidente da assembleia legislativa por dois mandatos.

 

A comarca foi criada a 4 de julho de 1985 e solenemente instalada em 29 de novembro de 1986.

 

Um dos pioneiros e desbravadores da cidade de Juara, foi o Comendador Rodolfo Ferro. Nascido no dia 4 de Abril de 1935, e falecendo na cidade de Paranavaí, Paraná. No dia 5 de Abril de 2015. Vítima de complicações de circulação.

 

Além de ser pioneiro em Paranavaí também foi um dos pioneiros de Juara no Mato Grosso, lá investindo e abrindo espaço no ramo da pecuária, lugar onde a Família Ferro exerceu cargos políticos e têm o respeito daquela comunidade. O Comendador Rodolfo Ferro foi um pioneiro de corpo e de espírito, um desbravador à frente do seu tempo.

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JUARA MATO GROSSO



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