Dr. Carlos Henrique Engelmann - Foto Show de Notícias

O delegado da Polícia Judiciária Civil de Juara, Dr. Carlos Henrique Engelmann, que preside o inquérito aberto para investigar o assassinato do jovem Jader Wesley da Silva, 21 anos, ocorrido na noite dessa quinta-feira, dia 08 de julho, na Rua Apiaka, Bairro Jardim Califórnia falou com a imprensa na manhã dessa sexta-feira, dia 09.

Ele disse em coletiva, que o jovem Jader Wesley da Silva, 21 anos, estava sendo investigado por suposto tráfico de drogas e participação em uma facção criminosa.

Segundo o delegado, na manhã dessa quinta-feira, ida 08 de julho, ele havia protocolizado na justiça, um pedido de prisão preventiva contra o rapaz e buscas e apreensões na residência do mesmo, por suspeitas de participação em uma organização criminosa e tráfico de drogas. Com a morte do rapaz, o pedido se torna inviabilizado, mas as investigações do assassinato continuam.

Com relação a autoria do crime, o delegado disse que já tem indícios de quem teria praticado o crime e espera nas próximas horas ou dias, poder aclarar todos os elementos da investigação e posteriormente encaminhar para o Ministério Público e Judiciário de Juara.

Com relação ao fato que circulou nas redes sociais, de que o jovem estaria usando tornozeleira eletrônica por outros crimes cometidos, o delegado disse que tudo está em investigação.

Entenda o caso.

O jovem Jader Wesley, de aproximadamente 21 anos, segundo familiares, foi morto a tiros por volta das 20h00, da noite dessa quinta-feira, dia 08 de julho, na casa onde morava na Rua Apiaka, Bairro Jardim Califórnia, em Juara.

Segundo as primeiras informações, Jader estava em casa, quando dois homens chegaram em uma moto, desceram, entraram na residência e efetuaram vários disparos contra ele. Um fugiu com a moto e o outro pulou o muro e saiu para os fundos, onde a rua é escura e pouco movimentada. Ambos tomaram rumo ignorado.

Agentes da Polícia Judiciária Civil isolaram o local e aguardam pela chegada da Polícia Técnica de Juína, que deve chegar por volta da 01h30min, para fazer os primeiros levantamentos sobre o assassinato do rapaz.

Familiares que estavam no local, disseram que não acreditam que Jader tenha envolvimento com tráfico de drogas ou alguma facção criminosa.

Ainda não se sabe quantos tiros atingiram o rapaz, mas, populares e vizinhos, acreditam que foram efetuados seis disparos. Só depois da perícia da Polícia Técnica, essas questões serão esclarecidas.