Da página do Facebook de Joaquim Riva

O ex-morador de Juara, tio do ex-deputado José Riva, Joaquim Riva, popular Tio Kinkas, foi assassinado na noite de sexta-feira para sábado, no município de Dores do Rio Preto, interior do estado do Espirito Santo. O crime aconteceu na manhã desse sábado, 09 de março.

De acordo com as poucas informações de familiares, Tio Kinkas estava em companhia do irmão mais velho, Jorge Riva, e se deslocavam por uma estrada de terra, trajeto que costumavam fazer rotineiramente, na localidade conhecida como Córrego dos Gomes, entre o município de Dores do Rio Preto e o distrito de Mundo Novo, quando foram abordados por elementos armados, que os renderam, colocaram no bagageiro do veículo e levados para um local, ele foi retirado do carro e executado com três tiros na cabeça.

Os bandidos continuaram com Jorge Riva por mais um trecho e depois de algum tempo o libertaram, sem agredi-lo, o que caracteriza que a emboscada pode ser o chamada crime de mando ou encomendado e visava apenas Tio Kinkas.

Joaquim Riva tinha 70 anos, foi morador de Juara por cerca de 40 anos, chegou a candidatar-se a vereador em 1988, não conseguindo se eleger, mas ocupou o cargo de secretário de transportes no mandato do seu sobrinho, Priminho Riva.

Bom de papo, muito solidário com amigos e familiares, Tio Kinkas gostava muito de tocar seu acordeom em rodas de amigos. Quando chegou em Juara, era casado com a senhora Maria, separou-se dela e casou-se com a senhora Sandra com quem teve uma filha. Algum tempo depois, separou-se da segunda esposa e voltou para o Espírito Santo, onde teria reencontrado uma antiga namorada, com quem estava vivendo nos últimos anos.

Nenhum pertence das vítimas foram levados, inclusive o carro ficou no local, o que desfaz a tese de latrocínio e caracteriza ainda mais o crime encomendado e com o objetivo certo.

O Corpo do Tio Kinkas foi levado para perícia na cidade de Cachoeiro do Itapemirim, Espirito Santo.