Os três adolescentes que participaram do assassinato de João Batista Itaí dos Santos, ocorrida na madrugada do dia 24 de maio, próximo a escola José Dias, foram colocados em liberdade na tarde dessa terça-feira, 30 de maio.

O Ministério Público, através do promotor de Porto dos Gaúchos, que estava de plantão no final de semana, chegou e pedir a internação provisória dos menores em um centro socioeducativo, a justiça, através do Dr. Ricardo Frazon Menegucci, juiz plantonista na oportunidade, deferiu o pedido, mas não foi encontrado vaga para que eles fossem encaminhados para outra cidade.

A lei determina que a internação provisória não poderá ultrapassar o prazo de 45 dias e que os menores não poderão ficar segregados por mais de 05 dias, após a sua detenção, por isso, vencido esse prazo, eles foram entregues para a guarda dos pais.

Entenda o caso.  

Segundo o delegado da Polícia Judiciária Civil de Juara, Dr. Carlos Henrique Engelmann, as investigações iniciaram logo que o crime foi descoberto e as câmeras de vigilância de empresas de Juara, contribuíram para a elucidação do caso.

Minutos antes de ser morto, João Batista furtou um celular de clientes da Lanchonete Paulinho Moto Táxi, depois disso foi visto andando junto com mais três pessoas, sendo um rapaz que caminhava ao lado dele e um terceiro que caminhava sobre uma bicicleta tendo no varão uma jovem do sexo feminino.

Na sequência, João Batista foi atraído para o local do crime pelo menor L.E.N.A, com a proposta de comprar o celular roubado na lanchonete, por uma pedra de craque, porém, segundo disse ao delegado, a ideia era apoderar-se do celular, já que o mesmo não possuía a droga prometida.

Após comparecer no local, a vítima foi agredida pelo menor L.E.N.A, com um soco no rosto, caiu e foi agredido por chutes e pontapés, pelo menor E D.S.M, enquanto a menor R.B.S, bradava, mata ele, mata esse filho da P, demorou.

Enquanto isso o menor L.E.N.A, apoderou-se de uma pedra, tipo paralelepípedo de aproximadamente 3 kg e arremessou contra a cabeça da vítima que estava caída, atingindo-lhe o crânio, causando a sua morte.