Reprodução - RG da vítima

O assassino de Samuel Dias Guimarães, 28 anos, praticado por um suposto “amigo”, que o matou a pauladas, agiu premeditadamente e planejou o crime, tanto que foi para alguns bares com a vítima, bebeu pouco e fez com que o rapaz bebesse mais, para colocar seu plano em prática.

O homem, inicialmente identificado apenas como Fabiano, foi preso logo após cometer o crime pela Polícia Judiciária Civil, quando estava ao lado da quitinete que a vítima morava.

Clique no link e veja a entrevista com o delegado https://youtu.be/TV_3nfTwVYs

A Polícia Civil não teve muitas dificuldades em localizar o assassino, já que o mesmo havia sido identificado pelas pessoas que o viram na última noite, bebendo com Samuel, como um homem magro e com a tatuagem de uma aranho no lado esquerdo do pescoço.

Enquanto a Polícia Judiciária Civil investigava o crime, foi até a quitinete onde Samuel morava e lá, por mera coincidência, deu de cara com um homem com todas as características do indicado pelas testemunhas, inclusive com a tatuagem.

Ao ser abordado pelo delegado Eric Fantin, o homem não conseguiu esconder por muito tempo o que havia cometido e confessou que havia sido ele o autor das pauladas que tiraram a vida de Samuel.

No depoimento que deu ao delegado, Fabiano disse que planejou matar o “amigo”, por que ele havia desferido um tapa em seu rosto no dia anterior.

Fabiano teria ficado magoado, mas Samuel pediu desculpas e convidou o “amigo” para sair beber que pagaria a conta, com a intenção de passar uma borracha no que aconteceu e voltar a amizade antiga.

O assassino topou, mas não entrou no clima, tanto que bebeu pouco para permanecer lucido e fazer com que a vítima bebesse mais, imaginando que isso facilitaria o cometimento do crime.

Segundo disse o assassino em depoimento, depois de passarem por dois bares e pela Boite Macalan, a última parada antes do assassinato, os dois saíram e foram em direção a uma estrada vicinal, que passa em frente a uma madeireira, indo para a comunidade Água do Abelha.

Em determinado momento, os dois pararam para conversar e a vítima ainda desferiu mais um tapa no rosto do assassino, o que foi a gorra d´água para que ele pegasse um pedaço de pau e aplicasse vários golpes na cabeça o rapaz.

O homem irá responder, entre outros crimes, por ter planejado o ato, motivo torpe, agir de maneira que a vítima não teve oportunidade se se defender e praticar o crime com requintes de crueldade.

Samuel Dias Guimarães era natural do município de Rondon, no estado do Pará e estava em Juara há pouco tempo, onde veio em busca de trabalho e por que tem um primo que mora na cidade.