NOTÍCIA | CRIME BRUTAL

Homem que estava desaparecido em Juara foi morto com 13 tiros, disparados por três pessoas e teve o corpo totalmente queimado.

Segundo os autores do crime, o corpo queimou durante três dias, até ser totalmente destruído.

Por: Redação Show de Notícias - Aparicio Cardozo
Publicado em 06 de Fevereiro de 2018 , 20h25 - Atualizado 07 de Fevereiro de 2018 as 08h47


Após concluir as investigações, ouvir todos os envolvidos no desaparecimento do senhor Moisés Moraes, 57 anos, desaparecido desde o dia 29 de janeiro, o delegado de Juara, Carlos Henrique Engelmann, convocou a imprensa para explicar como tudo o que aconteceu. 

O delegado explicou que, após o sumiço da vítima, vieram os bombeiros para realizar as buscas ao desparecido, mas a Polícia Civil já estava realizando algumas investigações, que culminaram com desfecho relatado por ele à imprensa.

Dr. Carlos contou que deteve um casal de produtores rurais, que tinha amizade com a família da vítima e trouxe até a delegacia, onde o marido e a esposa foram entrevistados e ambos confessaram terem matado o Moisés, como mataram e o que fizeram com o corpo.

De acordo com o relato feito por eles ao delegado, a mulher, que mora em uma propriedade vizinha a da esposa da vítima, relatou que vinha mantendo uma relação amorosa extraconjugal com Moisés, porém, ele agia de maneira ameaçadora, pois sempre estava armado com um revólver.
No entanto, como o Moisés, também tinha uma relação estável com a senhora Efigênia Tavares Elias, proprietária da fazenda que ele tomava conta, porém, vinham tendo algumas desavenças e acabaram fazendo um acordo financeira para posterior separação, ele então propôs para a amante casada, que o acompanhasse para viverem juntos, já que tinha intenção de voltar para o Mato Grosso do Sul, onde mora a sua primeira família.

Porém, a ex amante contou para o delegado, que, como não aceitou a proposta de Moisés, ele a teria chantageado, dizendo que, se não concordasse em viver ao seu lado, publicaria fotos dela em momentos íntimos e mostraria para o seu marido, junto com mensagens que trocavam por aplicativo de celular. Temendo pela reação do esposo e dos filhos, ela se antecipou e contou para a família o que estava acontecendo, segundo a sua versão sobre os fatos.

Diante disso, a família acreditou na sua versão e planejou o assassinato de Moisés, preparando-lhe uma emboscada. Após combinarem a ação criminosa, chamaram um vizinho, que teria sido ameaçado pelo Moisés por outro motivo e prepararam a aça delituosa, se armaram e mandaram a mulher ligar para o amante, dizendo que estava sozinha e convidá-lo para vir até sua casa, onde manteriam relação sexual.
Para esperar pelo amante da mulher e praticar o crime, eles se armaram até os dentes. O vizinho estava com uma carabina 38; o filho do casal com uma carabina calibre 22, conhecida como flober; o marido com uma espingarda cartucheira calibre 28.

Isso aconteceu na tarde do dia 29 de janeiro, e ao chegar ao local para o suposto encontro amoroso, antes mesmo de descer da moto, Moisés foi alvejado pelo primeiro tiro de espingarda, disparado pelo marido da mulher, usando a cartucheira calibre 28; depois o vizinho disparou um tiro de carabina 38, o filho efetuou 10 disparos de espingarda 22; na sequência o marido recarregou a espingarda 28 e deu mais um tiro, isso depois que ele já estava caído ao chão.

Como a vítima morreu no local, sem chance de defesa, enrolaram o corpo em uma lona, colocaram na carroceria de um trator, levaram em um lugar distante da casa no meio da pastagem, fizeram uma fogueira e atearam fogo. O corpo ficou queimando por três dias, depois usaram um trator com grade para revirar a terra e destruir todas as provas.

Após assassinarem Moisés, pegaram a sua moto e levaram para outro lugar, onde foi descartada junto com a sacola com os documentos, revólver de Moisés, que foram retirados da casa da fazenda da senhora Efigênia, com a visível intenção de despistar a Polícia.

Segundo o delegado, no local onde o corpo de Moisés foi queimado, sobraram apenas alguns pedaços de algo parecido com osso, que será periciado pela Politec.

Além das armas de fogo usadas no crime, foram apreendidas outras que estavam em duas residências, na casa família e do vizinho.

A jovem filha do casal, que é maior de idade, entrou na cena do crime quando ajudou ao irmão a enrolar o corpo de Moisés em uma lona, colocar na carroceria de uma carreta agrícola, levar até o lugar da desova e atear fogo.

O delegado ouviu os envolvidos, que foram presos em flagrante pela posse ilegal de arma de fogo, depois disso arbitrou a fiança, que foi paga e todos foram liberados.

Pelo crime de assassinato, por motivo torpe, sem chances de defesa para a vítima, ocultação de cadáver e organização criminosa, eles responderão em liberdade, mas, o Ministério Público poder pedir à justiça para decretar as prisões preventivas dos envolvidos e leva-los a júri popular. 

Veja matérias relacionadas:

Delegado Carlos Henrique fala dentro de instantes sobre a elucidação do caso do Senhor Moisés Moraes.

Bombeiros continuam buscas ao senhor Moisés Moraes, desaparecido na região de Itapauinas.

Bombeiros de Tangará da Serra e Juína estão na região do Rios dos Peixes a procura de Moisés Moraes.

O senhor Moisés Moraes, da Fazenda Lagoa Rica, Rio dos Peixes, está desaparecido

Atenção: essa matéria só poderá ser reproduzida com a citação da fonte, Redação Show de Notícias, Aparicio Cardozo e da foto crédito para o Show de Notícias ou com a nossa autorização.


Soluti - Exatas Contabilidade
Exatas Contabilidade
Sicredi
Auto Posto Arinos LTDA

JUARA MATO GROSSO



MAIS NOTÍCIAS


Interessado em receber notícias em seu e-mail?
Nós o notificaremos e prometeremos nunca enviar spam.


2002 - 2024 © showdenoticias.com.br