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Em apenas 09 dias, novembro já é o segundo mês mais chuvoso de 2021, perde apenas para fevereiro.

No final da tarde, após a água ter baixado um pouco no Alcebíades, as pessoas improvisaram um barco amarrado em uma corda, para a travessia de pessoas apenas

Por: Show de Notícias - Aparicio Cardozo
Publicado em 10 de Novembro de 2021 , 07h30 - Atualizado 11 de Novembro de 2021 as 07h34


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As fortes chuvas que caíram nos últimos três dias em Juara, foram suficientes para abastecer os rios da região, que estavam com os níveis bastante baixos e causar muitos estragos com alagamentos nas estradas, destruição de pontes e formação d atoleiros.

Em apenas três dias, choveu o que estava previsto para o mês de novembro todo. Foram mais 26,9mm³, sendo 45mm³ no dia 07, 80mm³ no dia 08 e 120mm³ no dia 08. As chuvas destes 03 dias foram atípicas, se aproximaram dos meses de janeiro, fevereiro e março, que são os meses mais chuvosos do ano.

Nos primeiros 09 dias do mês de novembro choveu 255,7mm³, superando os meses janeiro e março, perdendo apenas para o mês de fevereiro, que até agora é o mais chuvoso do ano.

De acordo com dados coletados pela Empaer de Juara, em janeiro choveu 241,8mm³, fevereiro 282,5mm³ e março 243,3mm³, e foram os únicos que superaram em precipitação pluviométrica os primeiros 09 dias de novembro.

As estradas de Juara a Paranorte e Juara a Itapiuna, tiveram pontos de estrangulamentos devido aos alagamentos formados durante e depois da chuva desta terça-feira, dia 09, mas o mais grave aconteceu nos arredores da cidade, principalmente na região costeira do Córrego Alcebíades.

O principal problema aconteceu na estrada do Jaú, onde a empresa Guaxe está trabalhando na pavimentação asfáltica e construção de uma galeria, no Córrego Alcebíades.

Clique no link e veja mais imagens https://youtu.be/En5tUJKGeDQ

E empresa desativou a ponte de madeira que existe no local, construiu um aterro na parte de baixo para dar passagens aos veículos e abriu uma vala no lado de Juara, margem direita do rio, para a colocação de aduelas e construção de uma galeria.

O aterro acabou represando a água, o Córrego encheu e o nível da água subiu, causando alagamento e estragos em suas margens me cerca de três quilômetros de extensão, chegando até a comunidade dos Barbosa, que fica no outro lado da cidade.

Isso causou revolta na população e deixou a região do Jaú, Itapiuna e Rio dos Peixes sem acesso à cidade. Quem precisar ir ou vir para essas localidades tinha duas opções, que eram sair pela MT 338, indo até o seringal e pegando a estrada da Esperancinha, saindo no Pé de Galinha ou indo pela comunidade Carvalho, no município de Novo Horizonte do Norte, saindo na comunidade do Verdão da Serra e vice-versa.

Houve revolta de moradores e empresários da margem do Córrego Alcebíades, como a proprietária de um Centro de Lazer na região que teve seu empreendimento totalmente inundado pelas águas do rio. Ela disse em entrevista a uma emissora de rádio, que vai buscar ressarcimento dos danos sofridos.

A prefeitura precisou deslocar uma equipe das secretarias de cidade e assistência social, para dar atenção aos moradores, entregar cestas básicas e fazer a limpeza, retirando galhadas e entulhos, para facilitar a vasão da água e amenizar o problema.

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Já no sistema de captação da ponte de concreto na MT 338, onde está também a captação de águas da empresa Águas de Juara, também houve represamento na região da ponte da Creforma, o alagamento também foi extenso.

No final da tarde, após a água ter baixado um pouco, as pessoas improvisaram um barco amarrado em uma corda, para a travessia de pessoas apenas, os veículos tiveram que ficar esperando ou desviar por outro caminho.

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