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Ex-morador de Juara foi preso pela PJC de Juína junto com quadrilha que sequestrou e torturou 04 pessoas

Uma adolescente foi apreendida, duas mulheres e cinco homens foram autuados em flagrante pela PJC.

Por: Show de Notícias/Juína News
Publicado em 03 de Janeiro de 2024 , 19h00 - Atualizado 03 de Janeiro de 2024 as 23h07


Reprodução - Juína News

O ex-morador de Juara, Willian Rocha Dos Santos vulgo Negão, 33 anos, está entre os membros de uma quadrilha extremamente violenta, composta por cinco homens e duas mulheres, que foram presos em uma ação da Polícia Judiciária Civil em Juína.

Willian Rocha dos Santos morou em Juara, depois foi para Sorriso, temendo ser preso em Juara e depois foi para Juína. O saveiro que eles estavam e foi apreendido pela PJC de Juína, pertence a Willian.

Os suspeitos são acusados de sequestrar e torturar quatro vítimas no município a mando da facção criminosa Comando Vermelho.

Segundo as investigações, uma das vítimas é um DJ da cidade de Juína, que foi perseguido, sequestrado e levado para a zona rural do município, onde passou por uma sessão de espancamento por mais de três horas.

Os membros da facção acreditavam ou suspeitavam que ele pertencia a facção rival PCC – Primeiro Comando da Capital. Durante a sessão de tortura os bandidos diziam que iriam matá-lo e enterrá-lo, se não entregasse os vulgos “Melancia e Gordo”.

Em um dos casos registrado na delegacia de Juína, um rapaz, de 28 anos, contou que teria ido até a rodoviária buscar duas pessoas, quando chegou um veículo Saveiro de cor branca com uma escada, parou próximo as vítimas, e as empurraram para o interior do carro. Segundo informações, esse saveiro pertence ao ex-morador de Juara, Willian Rocha dos Santos.

As pessoas também foram levadas para a zona rural, ameaçadas de morte, sendo que a todo momento os criminosos, que estavam armados, indagavam se eles eram membros do PCC, chegando a vasculhar os aparelhos celulares em busca de alguma prova.

Ao tomarem conhecimento dos fatos, a equipe de investigadores e o delegado de polícia, Dr. Jean Andrade, iniciaram diligências para localizar os criminosos, e nesta terça-feira, dia 02 de janeiro, na avenida Londrina, no bairro Módulo – 06, se depararam com o automóvel dos criminosos.

Estavam no saveiro, Anderson Rodrigues Martins, 33 anos, Daniel da Silva Flávio, 25, Lucas Matheus dos Santos Kaszewski, 21 anos, vulgo “Rabiscado”, Willian Rocha dos Santos vulgo Negão, 33, e André Mayer Lessa da Silva, 34.

Durante a abordagem, Daniel se passou por outra pessoa e foi localizado em seu bolso uma carteira de cigarros com sete porções de substância análoga a crack, prontas para serem comercializadas.

Os policiais civis encontraram mais 30 porções de substância análogas a crack, maconha e cocaína, embaladas e prontas para o comércio, eles ainda quebraram dois aparelhos celulares e tentaram danificar outros três aparelhos com a finalidade de eliminar provas.

No local da abordagem também foi presa Rayane dos Santos, vulgo “Mana Rubi”, que, segundo as vítimas, participou da tortura mediante sequestro e integra a organização criminosa, antes de ser presa em flagrante ela quebrou seu aparelho celular também com objetivo de eliminar as provas.

Após a prisão desses elementos, os investigadores diligenciaram até o bairro São José Operário, onde efetuaram a prisão em flagrante de Daiane Franciele Rodrigues, 31 anos, que estava numa quitinete, junto com uma adolescente de 16 anos, envolvida diretamente com os crimes, que foi apreendida.

O Conselho Tutelar foi acionado devido a adolescente estar com uma criança de 03 anos, filha de Rayane Santos, que segundo uma testemunha relatou a polícia, ela abandona a menina para cometer crimes.

Todos foram conduzidos para à delegacia de polícia.

Os presos responderão por crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa, porte ilegal de arma de fogo, tortura mediante sequestro e corrupção de menor.

Eles possuem passagens por furto, tráfico de drogas, organização criminosa, roubo, homicídio, porte ilegal de arma de fogo, extorsão mediante sequestro e lesão corporal.

André Mayer, além dos crimes citados havia sem seu desfavor um mandado de prisão em aberto que foi cumprido pela polícia e Daniel também responderá por falsa identidade.

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