As equipes da Empresa Rodoponte continuam trabalhando na recuperação de estradas vicinais a partir da MT 338, comunidades da Serrinha, na região do distrito de Aguas Claras.

Um trecho de 4,6 km, que liga a MT 338 à Comunidade Serrinha Um, já está em fase bastante adiantada, a reabertura já foi concluída, agora as equipes estão trabalhando na construção de novas pontes, em substituição as velhas, construção de bueiros, cascalhamento e patrolamento.

Outro trecho de 1,6 km, no lado esquerdo da MT 338, região da Serrinha Dois, também está recebendo reabertura, redução e desvio de serras, retirada de cercas, sendo preparada para receber o cascalhamento e patrolamento.

Esse trecho também terá pontes e bueiros para serem construídos, já que os existentes não têm condições de suportar a passagens dos veículos pesados da empresa Rodoponte, que transportam o cascalho para colocação na estrada.

Ostácio Bueno de Almeida, proprietário da empresa Rodoponte, declarou em entrevista ao Show de Notícias e Rádio Tucunaré, que, em alguns locais, deveriam ser colocados tubos nos bueiros, mas que solicitou os mesmos ao prefeito e este teria dito que a prefeitura não tem condições de atender e essa parte não está contemplada no projeto.

“Falei com o prefeito, ele falou para mim que isso ai ele não poderia fazer porque não ia ter como justificar os gastos da Prefeitura, porque isso ai é um convenio com outro departamento e ai fica a disposição dele, eu nem tenho que falar nada. Quem tem que chegar nele e conversar são os pecuaristas da região, que vão ser prejudicados”. Disse o empresário.

Outro problema citado por Ostácio, é com relação a durabilidade do serviço, que não é possível dar garantia, uma vez que no projeto não contempla a abertura de vazantes de água e teria que ser feito pela prefeitura.

O proprietário da empresa disse na entrevista, que não garante a durabilidade do serviço.

Ostácio relatou que alertou o Prefeito de Juara, porém, o mesmo lhe disse que não vai corrigir os erros do projeto, por isso ele prevê que a obra recém não deverá resistir ao período chuvoso.

“O que vai acontecer? A estrada vai ficar boa no período da seca, quando vir a chuvarada, vai acontecer o que? Vai cortar a estrada, mas já vou deixar bem dito aqui, não é culpa da empresa, porque a empresa vai fazer o trabalho que foi o contrato. Travessia de água não tem nenhuma no nosso projeto, na nossa planilha. Nós vamos fazer o trabalho que foi o contrato, que ela foi contratada para fazer”. Explicou Ostácio.

A empresa, que deveria realizar um projeto com 100% de garantia, para evitar transtornos na época das chuvas, reitera que não foi contratada para essa providência e não pode garantir que o serviço tenha a durabilidade que deveria.

“Travessa de água não temos nenhuma travessia de água no nosso projeto, na nossa planilha e não somos obrigados a fazer, porque não vamos receber para isso”. Finalizou Ostácio Almeida.