Uma menina de 4 anos de idade, que estuda no Pré I da Escola Municipal Pingo de Gente de Juara, sofreu duas fortes pancadas na cabeça enquanto brincava no parquinho, em menos de dez dias.

O primeiro acidente aconteceu no dia 26 de fevereiro, quando a menina despencou do alto do escorregador, durante o recreio e bateu fortemente com a cabeça no chão.

Segundo informações da mãe, ela foi avisada sobre do ocorrido 16 minutos depois da queda, quando sua filha já estava apresentando sérias complicações em consequência do tombo.

Levada pela família para internação no Hospital São Lucas, a pequena apresentava vômitos, tonturas e precisou ser submetida a procedimentos e colocada no oxigênio, pois a pancada teria ocasionado a formação de um coágulo.

A mãe disse que a família arcou sozinha com os custos do tratamento e não recebeu nenhum tipo de ajuda por parte do poder público.

Indignada, a mãe da menina narrou a reportagem da Rádio Tucunaré, que foi pessoalmente à direção da escola pedir que não deixasse sua filha no parque com tantas crianças, mas nesse dia 08 de março, a garotinha sofreu nova pancada na cabeça, desta vez, porque um balanço de outra criança a atingiu.

A mãe conta que, desta vez, foi avisada no mesmo momento do ocorrido e com a justificativa de que sua filha tinha tido apenas um “galo” na cabeça.

Profundamente revoltada, a mãe registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia da Polícia judiciária Civil de Juara, a fim de que a Polícia investigue as causas dos frequentes acidentes com sua filha e evitar que outros venham acontecer, pois no seu entendimento, a integridade física das crianças está sendo colocada em risco.

A família pretende responsabilizar judicialmente a direção, bem como o executivo municipal.

O outro lado:

Segundo o site da emissora, a reportagem da Rádio Tucunaré procurou a Diretora da Escola Municipal Pingo de Gente, Profa. Neuza Brizola, para que ela explicasse a versão para os acidentes com menores, expondo as dificuldades que tem para gerenciar a unidade escolar, mas ela não quis gravar entrevista, porém, ao saber que uma matéria jornalística estaria sendo feita sobre o caso, demonstrou insatisfação e disse ao repórter, que, “caso se sentisse prejudicada com a matéria, procuraria a justiça”.