NOTÍCIA | DENGUE, ZIKA VÍRUS E CHIKUNGUNYA

Cresce assustadoramente o número de casos de dengue no Vale do Arinos

Juara é o recordista de casos, subindo para 345 casos nos primeiros quatro meses do ano.

Por: Diretoria de Imprensa da prefeitura de Juara
Publicado em 27 de Abril de 2020 , 06h53 - Atualizado 27 de Abril de 2020 as 10h42


Reprodução - ARQUIVO

Enquanto as autoridades se preocupam com a pandemia de coronavírus, que atingiu a humanidade desde o início de 2020, a população descuida dos seus quintais, permitindo que o número de casos de dengue, Zika Vírus e Chikungunya aumentem consideravelmente em todo o Vale do Arinos, com relação ao mesmo período de 2019.

Enquanto a pandemia não pode ser controlada com medicamentos ou ação pessoal dos moradores, as autoridades indicam o fechamento de comércios e o isolamento social para evitar a contaminação do coronavírus, no entanto o combate da dengue, Zika Vírus e Chikungunya, depende de cada cidadão, com uma ação simples, eliminar água parada em seus quintais.  

Em Juara a secretaria de cidade tem tomado providências, juntamente com a Vigilância Epidemiológica, efetua a limpeza de lixos que possam acumular água parada nos bairros da cidade.

Toda terça-feira a secretaria de cidade retira fogões velhos, geladeiras e todo o tipo de resíduas que possam acumular água parada, porém, esses lixos se renovam, por descuido dos moradores, que não fazem a assepsia de sues quintais para eliminar esses criadouros do mosquito Aedes Aegypti, o transmissor da dengue, Zika Vírus e Chikungunya.   

O maior número de infectados é da dengue, uma doença que pode matar, tanto quanto outros vírus que estão por aí, como no caso do coronavírus, que tanto preocupa as autoridades do mundo inteiro.

Para se ter uma ideia, em todo o Vale do Arinos no período compreendido entre janeiro e abril de 2019, foram registrados 52 casos de dengue e no mesmo período de 2020, esse número subiu para 466 casos.

Juara é o município com o maior número de dengue, 345 casos, Tabaporã está em segundo lugar com 66 casos; Porto dos Gaúchos vem em terceiro com 31 registros e Novo Horizonte do Norte em quarto com apenas 24 infectados pelo mosquito Aedes Aegypti.

Já os casos de Zica Vírus subiram de 01 em 2019, para 04 em 2020, sendo todos em Juara e chikungunya evoluiu de zero em 2019, para 17 esse ano, sendo que 16 foram registrados em Juara e apenas 01 em Tabaporã.

Veja o último boletim epidemiológico:

O que é dengue?

Dengue é uma doença febril grave causada por um arbovírus. Arbovírus são vírus transmitidos por picadas de insetos, especialmente os mosquitos. Existem quatro tipos de vírus de dengue (sorotipos 1, 2, 3 e 4). Cada pessoa pode ter os 4 sorotipos da doença, mas a infecção por um sorotipo gera imunidade permanente para ele.

O transmissor (vetor) da dengue é o mosquito Aedes aegypti, que precisa de água parada para se proliferar. O período do ano com maior transmissão são os meses mais chuvosos de cada região, mas é importante manter a higiene e evitar água parada todos os dias, porque os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano até encontrar as melhores condições para se desenvolver.

 

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis, porém as pessoas mais velhas têm maior risco de desenvolver dengue grave e outras complicações que podem levar à morte. O risco de gravidade e morte aumenta quando a pessoa tem alguma doença crônica, como diabetes e hipertensão, mesmo tratada.

Transmissão da dengue:

A dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Após picar uma pessoa infectada com um dos quatro sorotipos do vírus, a fêmea pode transmitir o vírus para outras pessoas. Há registro de transmissão por transfusão sanguínea.

Não há transmissão da mulher grávida para o feto, mas a infecção por dengue pode levar a mãe a abortar ou ter um parto prematuro, além da gestante estar mais exposta para desenvolver o quadro grave da doença, que pode levar à morte. Por isso, é importante combater o mosquito da dengue, fazendo limpeza adequada e não deixando água parada em pneus, vasos de plantas, garrafas, pneus ou outros recipientes que possam servir de reprodução do mosquito Aedes Aegypti.

Em populações vulneráveis, como crianças e idosos com mais de 65 anos, o vírus da dengue pode interagir com doenças pré-existentes e levar ao quadro grave ou gerar maiores complicações nas condições clínicas de saúde da pessoa.

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