NOTÍCIA | Segurança

CONSEG reúne sociedade extraordinariamente para discutir segurança em Juara.

Por: Show de Notícias
Publicado em 16 de Outubro de 2015 , 17h39 - Atualizado 16 de Outubro de 2015 as 17h39


O CONSEG – Conselho Comunitário de Segurança, reuniu-se extraordinariamente na manhã dessa sexta-feira, 16 de outubro, na Câmara de Vereadores de Juara, para tratar sobre a segurança pública na cidade de Juara.

 

A reunião teve como objetivo principal, discutir a segurança na cidade, especialmente os crimes que são cometidos com a participação de menores. Uma das preocupações dos conselheiros é com relação a possibilidade de um dos menores que teve participação no latrocínio ocorrido essa semana, quando duas pessoas foram mortas, ser colocado em liberdade, por falta de vaga nos centros de ressocialização para menores no estado.

 

Participaram da reunião, além dos conselheiros, os vereadores Leo Boy, Marta do Banco do Brasil, presidente João Pinto, Jeremias Alves, membros da imprensa, os promotores Osvaldo Moleiro Neto, Roberta Cheregati, o delegado da polícia judiciária civil, Dr. Carlos Henrique Engelmann e o comandante da Polícia Militar do Vale do Arinos, Major Wesmensandro Auto Rodrigues e conselheiras tutelares.

 

Após ampla discussão sobre o assunto, a promotora Roberta Cheregati explicou que não a culpa não é do Ministério Público, nem do poder judiciário, caso o menor apreendido tenha de voltar para a rua por falta de vaga nos Centros de Ressocialização, e sim do sistema, que impõe essa condição.

 

Dr. Carlos Henrique Engelmann explicou que o menor apreendido só pode ficar no máximo 05 dias na delegacia, pois após esse período, caso não consiga vaga para internação, ele terá que ser colocado em liberdade, sob pena dos representantes da lei responderem juridicamente pela sua detenção além desse período.

 

O delegado sugeriu como solução para problemas como esse, a construção Centro de Atendimento Socioeducativo Masculino para menores em Juara, avaliando que existem os dois lados da situação, já que a implantação de um estabelecimento desse nível, atrairia para a cidade, possíveis menores infratores de outras regiões do estado.

 

Por outro lado, seria uma forma de inibir a delinquência juvenil, pois teria um local para apreensão desses infratores e isso poderia reduzir a criminalidade.

 

A representante do Conselho Tutelar disse que são 200 casos de violência praticados por menores mensalmente, mas que o número de delinquentes juvenis é pequeno, cerca de 20.

 

A principal causa de todo o problema, apontada na reunião, é a falta de estrutura familiar. A promotora Roberta Cheregati se dispôs a auxiliar na implantação de um programa de combate as drogas que deu excelente resultado na cidade de Tabaporã, onde ela estava lotada nos últimos anos.

 

No final ficou definido que o Conselho irá expedir um documento na forma de carta aberta, destinada ao Juiz corregedor de Juara, Secretário Estadual de Justiça e Direitos Humanos, Secretário Estadual de Segurança Pública, Assembleia Legislativa, solicitando a viabilização logística e de pessoal, para a construção e implantação do Centro de Atendimento Socioeducativo Masculino para menores.

 

Uma das formas encontradas, seria a construção desse centro, com a ajuda da comunidade. Ficou ainda estabelecido, que uma nova reunião será marcada para a próxima semana, onde o assunto será novamente debatido e se dará início os primeiros passos para a concretização da ideia.

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