NOTÍCIA | RÉU CONFESSO

Assassino de engenheiro agrônomo se apresenta à PC de Juara, confessa o crime e fica preso.

Paulo Faruk de Moraes ficou preso por força de um mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz de Porto dos Gaúchos.

Por: Redação Aparicio Cardozo - Show de Notícias
Publicado em 22 de Fevereiro de 2019 , 05h19 - Atualizado 22 de Fevereiro de 2019 as 05h22


Reprodução

Na manhã dessa quinta-feira, 21 de fevereiro, o produtor rural de Porto dos Gaúchos, Paulo Faruk de Moraes, se apresentou ao delegado da Polícia Civil de Juara, Carlos Henrique Engelmman, confessou o assassinato do engenheiro agrônomo Silas Henrique Palmieri Maia, de 33 anos de idade, crime praticado em uma lanchonete no distrito de Novo Paraná, no dia 18 de fevereiro.

O delegado Carlos Henrique disse que o produtor rural se apresentou com o intuito de atenuar a pena e conseguir responder em liberdade pelo crime, porém, o juiz da vara única da Comarca de Porto dos Gaúchos, expediu um mandado de prisão preventiva contra ele, no dia 20, e, por conta desse mandato ele permaneceu preso e responderá pelo crime de assassinato duplamente qualificado, uma vez que foi praticado com tiros a queima roupa, disparados pelas costas, sem chances de defesa para a vítima, que estava sentado em uma lanchonete na companhia de um amigo. (Um vídeo comprova o ato).

 

Após ser ouvido pelo delegado, Paulo Faruk de Moraes foi encaminhado para exame de corpo de delito no Hospital Municipal de Juara e ficou preso na cadeia pública de Juara.

 

Sobre a motivação do crime, Paulo Faruk de Moraes disse ao delegado que estava sendo pressionado pela vítima e que entre eles havia uma dívida que seria quitada com soja.

 

As cobranças insistentes o irritaram e na segunda-feira, dia 18, por volta das 13h30 na comunidade de Novo Paraná, quando avistou Silas sentado em uma lanchonete, teria resolvido dar um susto na vítima, porém, após disparar o primeiro tiro, não se conteve mais e efetuou outros disparos conta a parte de trás da cabeça de Silas.

 

Com o sentimento de raiva e com a pistola em punho, se dirigiu até a mesa onde Silas estava sentado ao lado de outro rapaz, tocou-lhe no ombro esquerdo e atirou várias vezes no pescoço e na cabeça da vítima. Silas caiu na hora pelo impacto das balas e o companheiro dele saiu em disparada.

 

O assassino confesso do engenheiro agrônomo declarou ao delegado de Juara que não se lembra de nada e que se sentia como um cego na hora que abordou Silas pelas costas e descarregou a pistola.

 

Após cometer o crime, Paulo Faruk de Moraes teria deixado a arma em frente a delegacia de polícia de Porto dos Gaúchos e desapareceu. A arma foi encontrada pela polícia, após a indicação do local onde estava e agora será periciada pela Politec.

 

O delegado acredita que o objetivo de se desfazer da arma, foi para não ser flagrado com ela pela polícia e responder por crime de porte ilegal.


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