Reprodução - imagem meramente ilustrativa

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Uma semana se passou depois dos atos de vandalismo e quebra, quebra que aconteceram em Brasília no último domingo, dia 08 de janeiro e, de lá até agora, só foram liberadas as pessoas que tinha alguma comorbidade e precisavam de tratamento especial.

Desde terça-feira, dia 10, quando os advogados de Juara chegaram na Capital Federal para assistir juridicamente os juarenses que lá estão presos, ninguém mais foi liberado, mesmo os que já passaram por audiência de custódia.

De acordo com informações que o Show de Notícias teve acesso, na tarde e noite de terça-feira e madrugada de quarta-feira, os presos passaram por exames de corpo de delito, no IML de Brasília, depois foram encaminhados para os presídios.

As pessoas com mais de 60 anos, as que estavam com seus filhos menores e aqueles que tinham algum tipo de comorbidades foram liberados e responderão ao processo em liberdade.

Temos informações de que de Juara, duas mulheres foram liberadas, outras pessoas conseguiram sair de Brasília e cerca de 16 outras, ficaram presas, inclusive três casais, que deixaram filhos menores com familiares para viajarem à Brasília.

Todos os celulares dos acusados, presos ou liberados, foram confiscados, onde serão analisados pela Polícia Federal, a fim de identificarem os patrocinadores, os organizadores e demais informações que vão compor o inquérito e as responsabilizações.

As pessoas do sexo masculino foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória 2 (Papuda) e as do sexo feminino para a Penitenciária Feminina do Distrito Federal (DF), presidio Colmeia, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal.

Audiências de Custódia:

Os advogados de Juara preparam pedido de habeas corpus para apresentar, pedindo a soltura dos juarenses presos na capital federal.

Na sexta-feira, dia 13, foram realizadas 09 audiências de custódias de pessoas de Juara, neste sábado, está marcada mais uma e no domingo devem acontecer outras.

Providências:

A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, uma nova petição, para identificar e punir manifestantes que participaram das manifestações registradas no domingo 8, em Brasília.

A petição detalha que os dados dos responsáveis pelos protestos devem ser extraídos de GPS e de triangulações de rádio dos celulares entre as 13 horas e 21 horas de domingo.

A AGU pediu para que os dados sejam apresentados, não só pelos provedores de conexões, mas também, por Facebook, Instagram, Telegram, WhatsApp, Youtube, Google, Tik Tok, entre outras plataformas digitais, com a identificação dos respectivos IPs que acessaram tais aplicativos nas imediações dos locais.

Em outra petição enviada, a AGU solicitou a Moraes que determinasse às operadoras de telefonia móvel, o armazenamento dos dados compilados no local pelo prazo de 90 dias.

O objetivo da petição é investigar as conexões feitas nas redes sociais dos manifestantes, para determinar a geolocalização de usuários nas imediações da Praça dos Três Poderes e no Quartel-General do Exército durante a tarde do domingo.