NOTÍCIA | Prisão de Aline

Advogado Fernando Melo explica como foi a prisão de Aline Macedo e por que a acompanhou no ato e entrega.

Fernando Melo explica que não recebeu por isso e que a sua participação termina aqui

Por: Show de Notícias/Aparicio Cardozo
Publicado em 06 de Novembro de 2015 , 14h52 - Atualizado 06 de Novembro de 2015 as 14h52


O advogado Fernando Melo, citado em reportagens e nas redes sociais, como sendo o defensor da causa de Aline Macedo, presa no dia 05 de novembro em Tangará da Serra, convidou o Show de Notícias e a Rádio Tucunaré para uma entrevista, onde esclareceu a sua participação no ato da prisão da jovem.

 

Fernando disse que algumas postagens nas redes sociais destacam que ele seria o advogado de defesa de Aline, porém, segundo explicações dadas na entrevista, a jovem acusada entrou em contato com ele, por volta das 15 horas, perguntando o que deveria fazer e que pretendia se entregar, mas temia por sua integridade e como ela já a conhecia, preferia que o advogado estivesse presente, para lhe dar segurança no ato de entrega. Ele a aconselhou a se entregar e se dispôs a fazer a ponte entre ela e o delegado que preside o inquérito.

 

“Após receber a ligação de Aline, Dr. Carlos Henrique Engelmann, e relatei a situação para ele. Liguei para Aline na presença do delegado e ela confirmou pelo viva voz do celular, que só se entregaria na minha presença. Ciente da situação, Dr. Carlos solicitou que o acompanhasse até Tangará da Serra, para presenciar o ato da prisão e foi apenas isso que aconteceu, não recebi nada por isso, ao contrário, deixei minha função no órgão público que trabalho, para prestar esse serviço à justiça e para a comunidade, pois corria o risco dela não cumprir com o combinado, caso eu não estivesse presente”. Relatou Fernando.   

 

O causídico explica que não teria problema nenhum acompanhar o caso e defender a jovem, pois é advogado e essa é a sua função, no entanto, não é advogado criminalista e não pretende continuar no processo.

 

Em conversa com os repórteres Dirceu Barbosa e Aparicio Cardozo, Fernando disse que sua participação termina aqui, entende que já prestou um serviço para a justiça, para a sociedade, e, também, para a acusada e que sente-se com a sensação do dever cumprido como cidadão.  

 

Entenda o caso:

 

Aline Macedo, de 19 anos, é acusado de ter tramado um assalto contra o empresário Claudemir Ferreira, 41 anos, na noite do dia 17 de outubro, com a intenção de furtar a caminhonete S10, de Dinho e para isso teria contado com a participação e colaboração de dois menores de idade, um de 13 anos e outro de 17, porém, o que seria um furto, transformou-se em um assalto a mão armada, que culminou com o assassinato de Dinho e sua companheira Alessandra Scheffer, 24 anos, que estava com ele em sua casa.

 

Nas redes sociais, Aline vinha dando detalhes do crime, dizendo que apenas tramou o furto e que a presença dos menores complicou a situação e depois transformou-se em latrocínio. Segundo essas postagens, não era para ter esse desfecho, mas, o empresário se livrou das amarras e reagiu ao assalto e acabou morto pelo menor de 17 anos, na sequência, o outro menor de 13 anos, deu cabo da vida de Alessandra, usando a mesma arma, porque, supostamente, a mulher o teria reconhecido.

 

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