NOTÍCIA | PUBLICAÇÃO

Acadêmicas de Juara tem artigo publicado em importante Revista de Direito.

Rafalea Carlos da Roza e Camila Barros dos Santos Correia, estão cursando o nono termo de Direito

Por: Redação Aparicio Cardozo - Show de Notícias
Publicado em 28 de Março de 2017 , 18h07 - Atualizado 28 de Março de 2017 as 18h07


As acadmicas de Juara, Camila Barros dos Santos Correia e Rafaela Carlos da Roza, tiveram recentemente um artigo de sua autoria, publicado em uma revista de Direito.

O artigo tem como tema, a Violao a Direitos Humanos decorrentes da Mutilao Genital Feminina e foi publicada na revista jurdica de Direito Federal Rodrigues Advogados.

Clique AQUI e veja o artigo:

Rafaela Carlos da Roza, nascida em Cascavel no Paran, chegou em Juara com 06 anos de idades, onde estudou ensino fundamental e mdio na Escola Cenecista, bacharel em Letras, portugus em ingls, pela PUC Pontfice Universidade Catlica de Curitiba, Paran e hoje est no nono termo de Direito pela UNIC Universidade de Cuiab, Campus de Tangar da Serra.

Camila Barros dos Santos Correia, nascida em Juara, 23 anos, est cursando nono semestre do curso de Direito da Faculdade Ajes, estudou o ensino fundamental na escola comendador Jos Pedro dias, ensino mdio tcnico em informtica na escola Oscar Soares, desde 2013 mora em Juna em busca do diploma de Direito.

Segundo ela, escolheu ser advogada, aps amar o estgio que fez no frum da comarca de Juara. Tambm estagiou no frum da comarca de Juna

As acadmicas explicam que, o artigo trata de uma questo cultural muito enraizada com a questo religiosa. O que ainda nos traz certa esperana a utilizao do dilogo intercultural para cientifica-los de que a trmino desta prtica discriminatria no extinguira a cultura deles, muito pelo contrrio, daro vozes as mulheres daquela sociedade, e, ainda bem que h defensores dos direitos humanos para tentar alterar as circunstncias discriminatrias/cruis. Explica Camila.

Em linhas gerais o artigo versa sobre a mutilao genital feminina entendida como toda interveno no mdica nos genitais femininos.

Em alguns pases da Europa e da frica tais intervenes so feitas em um ritual de cunho religioso para que aps o referido corte as mulheres sejam consideradas "puras", bem como passem a ser membros participativos de suas respectivas comunidades. Em caso de no submisso a mutilao genital feminina so excludas da sociedade, passam a ser discriminalizadas, no podendo casar, ter direitos a terras ou heranas entre outros direitos. Diz Rafaela.

A esperana das jovens acadmicas, que, a partir de um dilogo intercultural e da existncia da Declarao dos Direitos Humanos, essa prtica passou a ser questionada e alguns instrumentos internacionais foram sendo criados para erradicar a mutilao genital feminina, punir agressores e como meio de proteo s testemunhas que denunciam prticas de mitigao

J temos relatos de refugiadas em nosso pas que deixaram famlias em seus pases de origem para no serem submetidas a essa prtica to cruel e um dos instrumentos internacionais criados foi a Conveno de Istambul. Esclarece Camila Barros.

O tema bem interessante, pois a mutilao se reveste como meio de violncia de gneros as mulheres. No contexto cultural daqueles pases, uma prtica normal. Diz Rafaela Carlos da Roza.

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JUARA MATO GROSSO



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