NOTÍCIA | LOGÍSTICA PRECÁRIA

Trecho entre Alta Floresta e Cuiabá é um dos piores do país

Trecho entre Alta Floresta e Cuiabá é um dos piores do país

Por: Midia News // DA REDAÇÃO //DÉBORA SIQUEIRA
Publicado em 07 de Novembro de 2013 , 10h23 - Atualizado 07 de Novembro de 2013 as 10h23


O trecho de 874 km entre Alta Floresta e Cuiabá é considerado um dos 10 piores do Brasil, de acordo com Pesquisa CNT (Confederação Nacional dos Transportes) de Rodovias 2013.

 

A distância é compreendida pelas BRs 364/163 e a MT-320. Grande parte da produção escoada pelo Nortão passa, obrigatoriamente, pelas rodovias federais, além da estadual.

 

O estudo apontou ainda que 11,2% das rodovias em Mato Grosso estão em péssimas condições, outras 37,4% estão ruins, 38,3% regulares, 26,2% em boas condições e 1,4% estão ótimas.

 

Três rodovias estaduais estão nas piores situações, conforme o estudo que avaliou o estado geral das rodovias, pavimento, sinalização e geometria.

 

Ao todo, foram analisados 4.584 km, dentro de Mato Grosso, das seis rodovias federais (BR-070, 163, 364, 158, 242 e 174) e nove rodovias estaduais.

 

A MT-208 (região de Nova Guarita, Nova Monte Verde), MT-246 (Jangada, Barra do Bugres), MT-320 (Alta Floresta, Colíder) tem as piores condições de estado de conservação.

 

Das rodovias pesquisadas, 4.473 km são de gestão pública e 111 km de rodovias privatizadas para consórcios. Apenas 30 km estão em ótimas condições - no caso, na BR-242.

 

Um item que chama atenção é que, mesmo pagando pelas praças de pedágio em Mato Grosso, esses 111 km estão em sua maioria regular e ruim.

 

Condições da pista

Cerca de 97% da malha rodoviária são de mão simples e estão com a pintura desgastadas, prejudicando a direção do motorista.

 

Há apenas 62 km de pista dupla e 34 km de mão única, facilitadores para o tráfego e evitando colisões.

 

A maioria das placas precisa ser trocada, bem como pintura das faixas desgastadas e o pavimento desgastado.

 

Resolução dos problemas

A Pesquisa CNT Rodovias 2013 estima a aplicação de R$ 193,14 milhões, para a recuperação e fazer a manutenção de todo o trecho analisado pelo estudo.

 

É necessário um total de R$ 1,4 milhão para cada quilômetro para a reconstrução de 10 km de trechos completamente destruídos.

 

Para a restauração de trechos trincados, com buracos, ondulações e afundamentos são R$ 674 mil a cada quilômetro.

 

A recuperação de 2.397 km de trechos desgastados é de R$ 500 mil a cada mil metros.

 

A Confederação Nacional dos Transportes estima gasto entre R$ 41,3 mil a R$ 74,2 mil por quilômetro para conservação das rodovias.

 

Os números levaram em conta os custos médios gerenciais do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit).

 

Malha viária piora

Na 17ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, foram avaliados 96.714 km, em 30 dias de coleta em campo.

 

Foi constatado que o estado geral das rodovias brasileiras teve uma piora no último ano.

 

De acordo com a Pesquisa CNT de Rodovias 2013, 63,8% da extensão avaliada apresentam alguma deficiência no pavimento, na sinalização ou na geometria da via.

 

Em 2012, o índice havia sido de 62,7%. Também aumentaram os pontos críticos, passando de 221 para 250.

 

São consideradas como pontos críticos situações que trazem graves riscos à segurança dos usuários, como erosões na pista, buracos grandes, quedas de barreira ou pontes caídas.

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JUARA MATO GROSSO



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