NOTÍCIA | Novo Inquérito

STF abre terceiro inquérito contra Cunha na Lava-Jato

Nova acusação sobre desvios associados à liberação de verbas do fundo de investimentos do FGTS para a obra do Porto Maravilha, no Rio

Por: Jornal Zero Hora - POA
Publicado em 08 de Março de 2016 , 06h38 - Atualizado 08 de Março de 2016 as 06h38


O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta segunda-feira a abertura do terceiro inquérito contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele é investigado por suposta participação no esquema de corrupção da Petrobras. Relator da Operação Lava-Jato, Teori acolheu pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

 

A nova linha de investigação, conforme o jornal Folha de S. Paulo, leva em conta a delação premiada de empresários da Carioca Engenharia, que acusam o peemedebista de ter recebido propina em contas no exterior. Os desvios estariam associados à liberação de verbas do fundo de investimentos do FGTS para o projeto do Porto Maravilha, no Rio, do qual a Carioca Engenharia obteve a concessão em consórcio com as construtoras Odebrecht e OAS.

 

Estas acusações foram feitas pelos empresários Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior em delação premiada. A suspeita é de que o deputado tenha cobrado e recebido propina de R$ 52 milhões do consórcio que atuava na obra.

 

Mesmo com a conexão entre as acusações já existentes contra Cunha na Lava-Jato, o novo inquérito foi pedido ao STF porque o esquema sobre o fundo de investimento do FGTS foi considerado um fato novo. Na semana passada, por unanimidade, o Supremo decidiu tornar Cunha réu na Lava-Jato. A acusação que prevaleceu foi de que o presidente da Câmara teria recebido, no mínimo, US$ 5 milhões em propina por contratos de dois navios-sonda da Petrobras.

 

Também nesta segunda-feira, Cunha foi notificado pelo Conselho de Ética no processo por quebra de decoro parlamentar. Em seguida, o presidente da Câmara protocolou um recurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) contra a aprovação do parecer do relator da ação, deputado Marcos Rogério (PDT-RO).

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