NOTÍCIA | GREVE CONTINUA

Professores da UFMT rejeitam 2ª proposta do governo e mantêm greve

Por unanimidade, os professores da Universidade Federal de Mato Grosso

Por: G1 MT
Publicado em 31 de Julho de 2012 , 11h08 - Atualizado 31 de Julho de 2012 as 11h08


Por unanimidade, os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) rejeitaram na tarde desta segunda-feira (30), em assembleia geral, a segunda proposta do governo federal de reajuste nos salários.

 

 Dessa forma a categoria decidiu continuar a greve, que já dura mais de dois meses, por tempo indeterminado.  

 

Na última terça-feira (24), o governo federal ofereceu proposta de reajuste nos salários com objetivo de suspender a greve da categoria que já dura quase dois meses deixando 19.385 acadêmicos sem aula no estado.  

 

Pela nova proposta apresentada, o reajuste mínimo passaria de 12% para 25% o máximo, para professores com titulação maior e em dedicação exclusiva, permaneceria em 40%, além dos 4% concedidos pelo governo numa medida provisória.  

O aumento seria dado já a partir de março de 2013, e não mais no segundo semestre do ano que vem. O custo total, para os próximos três anos, seria de R$ 4,2 bilhões, em vez de R$ 3,9 bilhões, como previsto na proposta anterior, rejeitada pelos professores.  

A proposta do governo foi rejeitada por três motivos. A primeira é que ela desestrutura a carreira do professor mais ainda.

 

 Porque nós queremos uma carreira atrativa desde o início, ressaltou Maurélio Menezes, membro do comando local de greve da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat).  

 

O segundo motivo, o sindicalista contou que é o financeiro.

 

 O governo diz que mais de 80% dos professores receberão aumento de salários, mas isso não é verdade, pois, com essa proposta, no caso da UFMT, menos de 1% da categoria receberão de fato aumento de renda.

Temos apenas nove professores como titulares. Ou seja, a maioria dos professores terão reajuste negativos, afirmou.  

De acordo com o representante do movimento grevista, daqui três anos os professores da UFMT vão ganhar bem menos do que ganham hoje.

 

 Segundo ele, a proposta do governo é inconstitucional porque tira a autonomia das universidades federais.

 

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