NOTÍCIA | Grazielly Almeida

Polícia indicia quatro em caso de menina atropelada por moto aquática

Polícia indicia quatro em caso de menina atropelada por moto aquática

Por: G1
Publicado em 30 de Março de 2012 , 07h45 - Atualizado 30 de Março de 2012 as 07h45


O delegado seccional de Santos, Rony da Silva Oliveira, informou na tarde desta quinta-feira (29) que quatro pessoas foram indiciadas no caso da morte da menina Grazielly Almeida Lames, de 3 anos, que foi atropelada por uma moto aquática em uma praia de Bertioga, no litoral de São Paulo, em 18 de fevereiro.

 

O dono da moto aquática, o caseiro da propriedade onde ela era guardada, e que a levou até a praia, e dois mecânicos que fizeram a revisão no equipamento foram indiciados por homicídio culposo - quando não há intenção de matar. Todos vão responder em liberdade. O adolescente de 13 anos que ligou a embarcação deverá responder medida socioeducativa a ser definida pela Vara da Infância e Juventude, que vai desde uma advertência até a internação na Fundação Casa. Grazielly foi atropelada e morta por uma moto aquática no sábado de carnaval. Uma mulher também foi atingida pelo veículo e ficou ferida.

 

Todos contribuíram de alguma maneira para o crime”, disse Oliveira, na sede da Delegacia Seccional de Santos, na Baixada Santista. Com base nas investigações, o policial concluiu que, nos dias antes do acidente, os mecânicos fizeram manutenção na moto aquática. Eles realizaram uma limpeza e concluíram que o equipamento estava em condições de ser utilizado. “Mas o laudo mostra que o eixo da borboleta, uma peça responsável pela aceleração, estava oxidada”, disse. Para o delegado, houve negligência por parte dos dois no momento da manutenção.

 

O dono do equipamento, que é padrinho do adolescente, autorizou que o menor usasse o veículo em um dia ensolarado, em que a praia estava lotada. O caseiro, por sua vez, abasteceu a moto aquática, a colocou no mar e entregou a chave para o adolescente. O jovem ligou o veículo, mas não prendeu a chave no pulso ou em um colete salva-vidas. O equipamento girou na água e seguiu até a areia, onde atropelou a menina.

 

Segundo o delegado, os quatro também podem ser indiciados por lesão corporal culposa. Isso, porém, ainda não ocorreu porque, segundo Oliveira, a mulher que também foi atingida ainda não entrou com uma representação.

 

Questionado sobre o fato de não ter indiciado a mãe do adolescente, que saiu com o filho e um amigo dele do local logo após o acidente, o delegado disse que não entendeu que houve omissão de socorro. Segundo ele, os adolescentes não tinham noção da gravidade do que havia ocorrido e, assim que correram, foram abordados por banhistas revoltados com o acidente.

 

“Houve uma tentativa de linchamento e a família saiu de carro. Fica difícil dizer que houve omissão.” Ele ressaltou, ainda, que a menina foi socorrida pelos parentes e por populares logo após ser atingida.

 

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